Alluda Majaka

Preciso confessar: tenho uma queda por coisas ridículas. Me divirto horrores com cantores, filmes e outras coisitas que, de tão ruins, são ótimas. Esta semana vi uma das maiores pérolas de todos os tempos: Alluda Majaka, que até agora não descobri se é o nome do mocinho. Mocinho não, porque o cara se formou na mesma escola que o Chuck Noris e tem até um bigodão. Se o tosco diverte você, prepare-se para entrar no fã clube do Chiranjeevi.


Nem o Capitão Nascimento poderia segurar


O trator saltante


Ps. Os vídeos mais longos estão aparecendo cortados do lado direito no meu blog. Para ver melhor, clique aqui, e aqui. Alguém sabe como faço para não cortar mais? :o(

Comercial da Nike, Copa de 2010.

As boas propagandas sempre me hipnotizaram, me divertiram, me emocionaram e até já me fizeram chorar de tão incríveis. A nova da Nike, inspirada na Copa do Mundo, é uma obra prima. Quando eu crescer, quero ter um cliente assim, com uma verba assim e um talento assim também, claro.

Mascotes

Eu adoro mascotes. Aquela coisinha fofa que nos aproxima mais da marca a ser anunciada. Nunca fui de colecionar nada, mas taí, eu poderia ter uma sala abarrotada de mascotes. Quem não conhece o Micha, o ursinho que chorou no final das Olimpíadas de Moscou? Ou o homenzinho azul que carregava os cotonetes da Johnson pra lá e pra cá, deixando a toalha cair no final? Tem o Lequetreque, da Sadia; a Mulinha, do e-mule; a esponja Assolan; o Pinguim, da Linux; Tony, da Kellos; o Baianinho, das Casas Bahia; o Eddie, do Iron Maiden (que não é fofo, mas tem muita personalidade) e tantos outros que caíram no gosto popular. Estou escrevendo isso tudo porque acabei de ver, e postar abaixo, o filminho de apresentação das mascotes das Olimpíadas de Londres e ainda não decidi se gostei.

Mascotes das Olimpíadas de Londres

Urso Micha – Olimpíadas de Moscou

Como você vai ver, não foi só ele que chorou. Lindo demais.

Homem Azul da Johnson & Johnson (Cotonete)







O doce não era mais o mesmo

Ela, a pessoa, estava confusa e até um pouco desapontada. Só tinha provado o primeiro Beijinho porque a cara lhe parecia boa. Grande, bem feito e o cheiro gostoso abriram o apetite. Ou melhor, o desejo. Saboreou devagar, sem pressa. Rolou o doce pela boca, experimentando com a língua, mais sugando do que mastigando, até deslizar pela garganta. Um orgasmo oral que atiçou a gula, a luxúria e teve gosto de quero mais. Então, algo estranho aconteceu. Aquele Beijinho não era como lembrava. Ela, a pessoa, sabia que o gosto era ótimo porque tinha experimentado há pouco tempo, mas havia algo diferente na forma. Talvez a cor não fosse a mesma, a textura estivesse estranha, ou quem sabe enrolaram do jeito errado. Não agradou. O fato é que a vontade que estava devorando a pessoa, tinha passado ao ver o novamente o doce... que ficou meio amargo.

Um note pra chamar de meu

Enfim, eu comprei! Depois de praticamente 1 ano sem computador em casa, precisando contar com a caridade alheia de Rafa, Ana e Tony, agora eu tenho o meu próprio notebook: Dell Inspiron 15, vermelhinho, a coisa mais linda do mundo, batizado de Hell Boy pelo Tony.


Durante esses quase 12 meses senti mais falta de escrever do que acessar a internet. E, por enquanto, continuarei off do mundo virtual. Mas comecei a aquecer os dez dedinhos no teclado.

Explicação rápida e real para o taxista

Diferente de quando viajo, eu quase não pego táxi quando estou por aqui. Adoro conversar com taxistas. Imagina um cara que leva e traz gente do mundo inteiro? Quanta história para contar. Eu, curiosa que sou, pergunto e eles sempre contam.


Mas dia desses, a coisa mudou de figura. Assim que as meninas desceram do carro, o taxista me bombardeou de perguntas. Gente, passava das 3 da madruga, eu sozinha e louca pra dormir, tendo que falar. E olha que eu gosto de falar de mim. Coisa de leonina. Quando estava a uns 300 metros de casa, a pergunta final:


Ele: Você trabalha em que?

Eu: Sou publicitária.

Ele: E qual o trabalho de uma publicitária, exatamente?

Eu: Pára aqui, moço. Bem, meu trabalho é fazer você ter vontade de comprar. Tchau, vai com Deus.

Ele: Fique com Ele.


Bati a porta do táxi e ele só foi embora depois que eu entrei. Delicado, ele. E acho que ainda estava com a mesma cara interrogação de quando me despedi.

Contradição

Desde que eu tinha uns 17 anos, todas as vezes em que perco uma noite na esbórnia, eu ganho uns anos a mais na cara. A parte boa é que ela, a cara, volta ao normal depois que durmo bem. E as baterias, essas ficam recarregadas por tempo indeterminado.


Ps. Mesmo não gostando muito das bandas, me diverti demais no Vitória Folia. Confesso que muito mais do que esperava.


Tem companhia pra hoje?

O programa para hoje já estava combinado comigo mesma: academia, banho de 2 horas e fim da novela ruim. Depois, um filminho, pipoca, guaraná e brigadeiro de colher. Tudo muito zen, muito tranquilo, muito introspectivo. É que, às vezes, eu gosto de ficar quietinha no meu canto, curtindo a minha própria companhia. E hoje era este dia. “Era” porque a programação foi totalmente alterada com a chegada de um abadá para o camarote de A Gazeta, no tal Vitória Folia, que eu já tinha avisado “não ir nem desencarnada”. Não pensei 2 vezes. Desmarquei comigo e marquei com outras amigas. Afinal, devolver presente é falta de educação. Só por isso.

Cafonice: Vizinha fofoqueira

Há uns anos, fui a uma festa de aniversário diferente. A aniversariante estava fazendo 30 anos e queria comemorar de um jeito pouco convencional. Então, resolveu fazer uma festa cafona. Eu adorei, claro. Depois de pensar em várias combinações medonhas, descobri que uma amiga tinha o vestido certo para a ocasião: branco, usado na festa de 15 anos, há mais de 15 anos. Imagina o nipe. Mas como tudo ainda pode piorar, combinei o cinto dourado de cobra de mamãe (ela tentou me convencer que ele já foi lindo), com a carteira dourada e muitos colares igualmente douradinhos. A sandália era branca enfeitada por singelas florzinhas. Tudo combinandinho. Coisa para arrepiar os cabelos do Esquadrão da Moda.


Na hora marcada, Fernando e Carlos passaram aqui para me buscar. Os dois estavam de paletó com ombreiras e cabelinho grudado na cabeça. Distintos. O problema é que resolveram me esperar do lado de fora do carro e eu queria sair de casa sem ser vista pela vizinhança. Desci correndo as escadas sussurrando e gesticulando: “Entrem no carro! Entrem no carro!”. Antes de passar pelo portão, olhei para os dois lados me certificando que ninguém me veria daquele jeito. As luzes das casas estavam apagadas. Ufa. A festa foi ótima e me diverti muito.


Na 2ª feira, mamãe chegou em casa dando gargalhadas.


Ela: Quando você saiu no sábado, você viu alguém?

Eu: Não, graças a Deus.

Ela: Acabei de encontrar com Fulana na rua, aquela que mora aí na frente.

Eu: E aí?

Ela: E aí que ela falou assim.

Vizinha: Sua filha casou, né?

Mamãe: Não. Por quê?

Vizinha: Porque ela saiu toda de branco no sábado.

Mamãe: Ahhh, não. Ela foi numa festa.

Vizinha: Vestida de noiva? E eu ainda vi os 2 padrinhos esperando por ela.

Mamãe: Não, não. Eles estavam indo pra uma festa do cafona.

Vizinha: Festa do cafona? Mas eles estavam tão alinhados!


Não sei o que mais me surpreendeu: o fato de ser vista pela fofoqueira, ou ela ter achado que estávamos alinhados. Meda.