Maldita inclusão digital



Juro que é uma das coisas mais toscas que já vi na vida. É tão ruim que é engraçado.

Musa da DR

No lixo alheio ela encontrou Tolerância, uma música da Ana Carolina transformada em dedicatória, ou desabafo. Logo a Ana Carolina! Ela achou tão irônico a cantora ter servido de inspiração que riu alto. Um filminho não tão antigo passou pela sua cabeça. E ele tinha a trilha da Ana Carolina. Logo a Ana Carolina. Ficou pensativa. Recolocou a tampa no lugar. Achou melhor deixar o lixo assim, fechado. Virou as costas e respirou fundo, aliviada. Sentiu os bons ares que o tempo gentilmente havia lhe trazido de presente.

O retorno

Conheci um cara segunda-feira, depois que saí da agência. Thiago. Moreno, da minha altura, tatuado, braços traçados. Simpático até dizer chega. E olha, já tinha um bom tempo que um homem não me deixava com tanta tremedeira nas pernas. Não sei quantas vezes ele me falou "vai, vai. Nào para! Tá quase. Mais uma vez. Vai". E ficamos nessa mais de 1 hora. Fiquei toda dolorida. É... é complicado voltar a malhar depois de 2 meses e meio. Quer saber? Eu acho que odeio esse tal Thiago, meu novo instrutor.

Hora do almoço


Como foi a sua? A minha foi na piscina da agência... bem mais ou menos, né? A idéia é estar menos branquela até o final de agosto. Tomara que São Pedro coopere.

Ps. Repare no fator de proteção do filtro. No fundo eu acho que sou morena.

The book tá na mesa, peaple!

Mim querer surveto.
Viajar, eu, Paraty.
Tolmarrei onti cerveja com anmigors.

Acho que deve ser, mais ou menos assim, que eu falo inglês. Uma lástima. Fiz apenas 1 ano de IBEUV quando tinha uns 11, 12 anos (quase ontem), mas acabei saindo do curso. Agora eu pergunto: gente nessa idade tem que querer alguma coisa? É para pai e mãe insistir, botar pressão. Se eu tivesse feito o curso bonitinho, certinho, hoje em dia estaria arranhando ainda uns 2 idiomas a mais. Bem, como não adianta chorar sobre o leite derramado, passei esta semana procurando uns cursos e decidi pelo FISK. Fui atendida pela secretária, que perguntou como estava meu inglês. Eu expliquei que sei muito pouco e fico meio nervosa quando tenho que falar. Aí, marcou um teste de nivelamento para ver se eu vou para o Básico I, ou o Básico II. Sabe, pelo resultado, devo ir para o nível Fraldinha. As aulas começam no dia 4 de agosto e estou animadíssima. Joel Santana, sai deste corpo que não te pertence.

Amar é sofrer?

Completando o post abaixo, para ninguém pensar que eu endeuso o amor complicado: É claro que o ideal é encontrar e ficar com o seu amor sem precisar enfrentar tanto perrengue, né? Mas acredito no destino. Se tiverem que juntar as escovas de dentes, isso vai acontecer. Acredito também que, mesmo que acabe uma relação, a gente tem que seguir em frente com o coração aberto e a cabeça erguida. E bem erguida para ver se tem alguém interessante passando na área. Depois vocês conversam, se tiverem que conversar.

Encontros, desencontros, reencontros.

Estava louca para contar isso aqui. Na minha tradicional ida ao Convento às 4ª feiras, conheci uma senhora muito simpática na semana passada, enquanto tomava uma água de coco estalando de gelada na lanchonete/lojinha. Eu estava quietinha e, quando olhei para o lado, ela sorriu para mim e eu a cumprimentei também. Um segundo depois, ela já estava na minha mesa, contando que o “velho” dela tinha subido para o Santuário, mas que por causa da artrite, achou melhor ficar por ali mesmo. Uma fofa.

Ela: Ah, mas você é muito simpática. Hoje em dia as moças (ai, como eu adoro isso!) não gostam de falar com gente velha, não.
Eu: Ahh, que isso. A senhora me lembrou a minha avó.
Ela: Você mora aonde?
Eu: Aqui em Vila Velha.
Ela: É católica? Vem sempre ao Convento?
Eu: Sim, todas as quartas.
Ela: Ah, que beleza!
Eu sorri e olhei no relógio. 13:30. Já estava quase na minha hora.
Ela: Você é casada?
Eu: Não.
Ela: Tem namorado?
Eu: Também não.
Ela: Ahhh, mas esses homens não são de nada mesmo. Você tão simpática, tão bonita, sem namorado?
Eu: É, o negócio tá feio... – e dei uma gargalhada.
Ela: Pede pra Santo Antônio.
Eu: Ihhhhhh, Santo Antônio já me passou uma rasteira!
Ela: Olha, não fala assim do Santo não, que é pior.
Eu sorri.
Ela: Mas homem é difícil mesmo. O meu velho, por exemplo, foi difícil da gente ficar junto.

E me contou toda a história. Eles se conheceram na adolescência e logo se apaixonaram. Ele era amigo de um primo dela e acabaram namorando. Depois de um bom tempo em que estavam juntos, o pai dele, militar, foi transferido para o “meio do mato” e eles se afastaram. Afinal, naquela época, até telefone era difícil de encontrar para falar, ela comentou. Passado um tempo, ela casou com outro e teve um filho. E ele, ainda solteiro e sempre lembrando dela, perdeu o pai. Ele voltou com a mãe para Vitória e entrou em contato com ela. Ela falou que quando recebeu a carta dele, quase morreu do coração e só não largou tudo para ver “no que ia dar” porque tinha um filho pequeno e o casamento “até que” era bom. Aí, respondeu negativamente com poucas palavras escolhidas cuidadosamente para não revelar o que sentia. Algum tempo depois, o marido – que era bom, coitado – bateu as botas (ela falou nesses termos). Após um breve período de luto, ela procurou notícias dele e a grande decepção: ele também tinha se casado. Ela ficou arrasada, mas ficou na dela. Até que um belo dia, ela estava fazendo compras e encontrou o casal no supermercado. Quando ele a viu, foi todo-todo falar com ela e ainda apresentou a esposa. Neste momento, ele, com os olhos arregalados, soube que ela tinha enviuvado. Ela saiu baqueada do encontro e ficou ainda mais quando recebeu um telefonema dele (depois fiquei pensando: já tinha telefone aqui naquela época?). Ele queria se encontrar com ela de qualquer jeito. Ela foi firme, falou que não, que uma relação feliz não poderia ser construída na infelicidade de outra pessoa e que atitudes assim voltam para que faz. Ela contou que foi uma das decisões mais difíceis da vida. Aí, pronto. Ele sumiu. Passou anos sem revê-lo. Eis que um belo dia, passeando no calçadão da Praia da Costa quem ela encontra? O velho dela! Sozinho. Viúvo também! E depois daquele dia, eles nunca mais se separaram. Isso já tem 30 anos. Ela deve ter uns 70 hoje.

É claro que, a essa hora, eu já estava com os olhos marejados, né? Adoro histórias de amor! Só fiquei chateada porque estava meio atrasada e acabei não conhecendo o “velho” dela. Na volta para a agência eu lembrei de um monte de amigas que estão casadas com caras que pensavam ter deixado no passado. São provas de que quando o casal tem que ficar junto, ele fica. Não precisa se descabelar porque se a pessoa estiver no seu caminho, não tem desvio que tire. É só não ficar parada feito um 2 de paus esperando. Vou contar resumidamente alguns causos

***

N. conheceu M. logo depois do divórcio. Ela não ficou muito tempo casada e a paixão por M. foi fulminante. Ficaram juntos por 10 anos, mas as brigas foram aparecendo nos últimos anos da relação. Eram ciumentos demais, desconfiados demais, geniosos demais. Terminaram. N. namorou outros e casou mais uma vez. M. também se mexeu. Casou e teve mais um filho. Novamente, os dois se divorciaram dos respectivos pares. 20 anos se passaram desde que terminaram, até o dia em que empurravam o carrinho do supermercado (acho que é um bom lugar para retomar um amor, heim!). N. falou que nem lembrava mais dele e foi uma grande surpresa sentir o coração descompassar com o encontro. Voltaram a sair. Voltaram a namorar. Voltaram a amar. Voltaram a ficar juntos, felizes.

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Entre namoro, noivado e casamento, F. e B. estavam juntos há quase 9 anos. B. era meio possessivo, não se dava bem com os amigos dela e não aprovava as constantes idas à casa dos pais. Dizia que ela não conseguia se desligar da família e sempre puxava F. para o lado dos amigos dele, do pessoal dele. F. sempre teve problemas em dizer não e ficou acumulando essas mágoas durante anos, até que durante uma briga boba, explodiu. Juntou os paninhos de bunda e se mandou do apartamento deles. B. não entendeu nada. Meses depois, assinaram os papéis da separação e F. partiu para Brasília com um bom emprego, um cantinho legal, amigos animados. 1 ano e pouco depois, ela começou a sentir saudades dele e ficou confusa, afinal, ela tinha colocado o ponto final. Quando soube notícias, B. estava namorando sério outra mulher. F. chorou a noite toda. Durante uma missa, ela (que esperava alguma luz), ouviu do Padre que ali tinha uma mulher separada do marido e não sabia se queria voltar ou não. Mas que era para esperar um pouco porque a hora certa ia aparecer e ela ia voltar para ele. F. ficou espantada. 2 meses depois, B. mandou 1 e-mail dizendo que eles precisavam assinar o divórcio. F. ligou para saber mais detalhes e ficaram numa conversa mole, onde ninguém falava nada, mas os 2 sentiam. No outro dia, B. ligou de madrugada pedindo para ir a Brasília. F. deixou. B. foi. Eles conversaram muito e foram voltando aos poucos. Só depois de 1 mês eles assumiram o compromisso para todo mundo. Isso foi em junho/2007, mas F. só voltou ao ES em outubro do mesmo ano. Agora ela está grávida e terá os gêmeos no início de outubro. Graças a Deus e ao divórcio, F. e B. estão juntos novamente.

***

S. e L. começaram a relação na maior enrolação. Ela estava separada há poucos meses quando conheceu L. num Festival, em 2000. Ficaram. Se reencontraram num show da Ivete em agosto de 2004 e resolveram fazer um test drive, que acabou em abril de 2005 porque ele não queria assumir um compromisso de jeito algum. Vendo que o modelo em questão deixava a desejar no quesito confiabilidade, S. tratou de entregar as chaves e partiu para dar suas voltinhas por aí. L. também rodou durante um bom tempo. Só voltaram a se ver em setembro do ano seguinte, no Shopping. Conversaram um pouco, S. ficou balançada, mas achou melhor não aumentar a quilometragem dele. L. mandou uns torpedos e S. se manteve firme. Não queria nada passageiro com ele. No mês seguinte, o acaso, ou destino (como acredito), fez com que se esbarrassem em outra grande Festa numa cidade do interior. Ficaram. L. ainda veio com um papinho de aproveitar sem compromisso. S., sempre muito sutil, tomou a seguinte atitude: “ou vai, ou racha.”. Foi. Namoraram, noivaram e casaram em julho de 2008. Hoje eles tem um neném lindo e fazem 1 ano de casados daqui a 2 semanas.

***

R. nunca tinha namorado firme. No currículo, apenas sirigaitas. G. era uma moçoila de família, apesar de nada santa. Aos poucos, foram se envolvendo e namoraram durante 5 anos. Ela tinha apartamento próprio, ele tinha um emprego estável. Os dois tinham amor. Tudo se encaixava numa boa e ficaram noivos. Aí começou o problema. R. pirou. De quase babar verde. Com a cabeça cheia de dúvidas, tornou a relação insuportável e eles terminaram. G., mesmo arrasada, tratou de tratar da sua vida e, pouco tempo depois, botou a fila para andar. Namorou firme um ex-professor durante algum tempo. R. voltou ao antigo currículo. O namoro de G. só serviu para mostrar que era de R. que ela gostava. Terminou com o cara. Ligou para R., se encontraram e começaram a se pegar, mas sem compromisso. R. agia superficialmente e G. descobriu que ele estava de caso com uma baranguete, mas tinha certeza de que voltaria a amá-la como antes. Tudo mudou depois de uma noite maravilhosa que tiveram. G. imaginou que a relação ia se ajeitar, mas R. simplesmente desapareceu. G. passou um final de semana miserável, mas serviu para colocar a cabeça no lugar. Prometeu a ela mesma nunca mais passar por isso novamente. Quando R. apareceu, agindo como se nada tivesse acontecido, G. fez a mesma coisa. No final da conversa, ela falou que era melhor terminarem de vez porque gostava muito dele e queria guardar o sentimento bom. Afinal, as atitudes dele poderiam apagar os momentos lindos que passaram juntos. Desengasgada, G. ficou melhor porque sabia que tinha feito tudo o que podia, se ele R. não queria, era problema dele. Tudo aconteceu perto do Natal. Enquanto preparava a ceia, R. ligou. G. foi seca com ele. Dias depois, passando num antro de barzinhos, G. e a amiga recém separada do amigo de R., viram os respectivos numa mesa. Eles também as viram. G. deu meia volta e foi para casa. Desligou o celular e o telefone fixo para não ficar apreensiva esperando uma ligação que poderia não vir. Dias depois R. chama G. para viajar no reveillon. Ela avisa que vai sair da cidade no outro dia. R. pede para G. ligar quando voltar. G. responde que ela não tem mais assunto com ele. Se ele quiser falar algo, que ele ligue. R. ligou, eles se reencontraram, voltaram a namorar. Meses depois G. foi passar 3 meses em Londres, que foi estendido para 6. R. avisou que se ela não voltasse, ele iria buscar. G. voltou. Depois de um tempo sem dúvidas, nem dramas, eles se uniam cada vez mais e G. engravidou. Eles marcaram o casamento, ela perdeu o neném. Eles casaram. Anos depois, nasceu o Pedro, que já está louco para ganhar um irmãozinho. E lá se vão 6 anos e meio.

***

S. e E. se conheciam desde sempre. Todo mundo notava a quedinha, ou melhor, o tombo que ele tinha por ela. Um belo dia, depois de S. tomar um pé na bunda de um namorado que gostava muito, E. deu um chega pra cá meu bem nela. Os amigos adoraram a novidade. Mas aconteceu uma coisa estranha: E. mudou totalmente depois disso. O fato é que S. era rica, mas extremamente desencanada com dinheiro. Dava nervoso de vê-la tão simples. Sempre muito simpática, falava até com os cachorros da rua. Era prestativa, não se metia na vida dos outros. E. não era pobre, nem rico. Era remediado. Trabalhava direitinho, não tinha medo do batente. O problema é que estava cada vez mais arrogante. O rico parecia ele. Passou a virar a cara para todo mundo, adorava expor pessoas ao ridículo com piadinhas sem graça e tinha prazer em usar a palavra corno. Atenda as mudanças do namorado e morta de vergonha, S. vivia chamando a atenção de E. Todo mundo perguntava o que ela ainda fazia com ele, que nem bonito era. S. argumentava que o amava e se sentia segura com ele. Um belo dia, a bomba explodiu. E. descobriu que S. vinha pulando a cerca nos últimos meses dos 5 anos de namoro. Quem conhecia o casal ficou deliciado em ver E. usando um chapéu de touro para abaixar o topete. Ele terminou com ela. A família inteira se meteu na relação. S. ficou arrasada. Nunca vi alguém tão arrependida. E rico quando deprime, viaja. S. passou um tempo nos EUA, mas não sem tentar voltar para E. antes. Depois de alguns meses, S. voltou para casa. Resolveu procurar o ex namorado. Insistiu tanto que E. concordou em conversar com ela. A saudade bateu e ficaram juntos. S. não procurou explicar o que tinha acontecido. Reconheceu a besteira, pediu perdão. Mas E. queria saber a raiz do problema. Foi aí que S. falou o quanto ele tinha mudado em relação às outras pessoas, e como ninguém vive numa ilha, isso acabou decepcionando muito ela. E. ficou aturdido. No decorrer de alguns meses, o casal se encontrou várias vezes e brigou em quase todos os momentos. Era uma relação de amor e ódio. Contudo, o amor falou mais alto do que o orgulho e eles voltaram. E. demorou a confiar em S. novamente. E S. demorou a ter certeza sobre a personalidade de E. Alguns meses depois, as dúvidas foram resolvidas e eles se casaram. Estão juntos, felizes, há 6 anos, tem um filho e já querem outro. Eu vivo falando para S. que o melhor presente que E. já ganhou, foi aquele par de chifres. Impressionante como as pessoas mudam quando passam pelo inferno.

Difícil

eu: hahahah
bem, to partindo. acho q n vou parar aí. to com dor de cabeça
18:00 gg: ahhhhhh
vem
tem doce
eu: vou chegar em casa e ligar logo la pra Kit em Paraty. aí depois te ligo.
gg: kkkkkkkkkkkk
eu: é? doce?
de q?
gg: sim
creme doce
gelado
eu: entao, eu vou
hahahah
gg: lkkkkkkkkkkkkkkkk
nada como saber comprar as pessoas
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
eu: to chegando. bj
18:01
hahaha
gg: bjo

Doce Deleite

Domingo vou ao teatro ver o Gianne (que, para mim, é um dos homens mais lindos do mundo) ao vivo e a cores. Se, por acaso, eu sumir do blog por uns tempos é porque fui presa por invadir o camarim dele depois do espetáculo.

Mas eu me mordo de ciúmes

5ª feira passada eu vi um dos melhores episódios da Grande Família: O Rei e Eu, com o Roberto Carlos. A história girou em torno do concurso que a Nenê ganhou para ir ao show e ainda entrar no camarim do Roberto. Mas nem tudo foi lindo. O prêmio só dava direito a um convite, o que deixou Lineu morto de ciúmes. Quando Mendonça quis saber o motivo de tanta dor de cotovelo, Lineu desabafou. Revelou que Nenê sempre disse que o único homem que ela trocaria o Lineuzinho era o Roberto Carlos. Com o tato que lhe é peculiar, Mendonça fala algo como: “eu te entendo, Lineuzinho. Eu também já fui corno”.

Vendo de fora, a situação de sentir ciúmes de um artista parece totalmente mentirosa, mas não é. Eu vi o programa com a minha avó e nós rolamos de tanto rir porque meu avô morria de ciúmes do Roberto Carlos e do Sílvio Santos. Juro! Quando o Roberto estava em cena, ele saía da sala e rosnava: “Vai ficar aí, vendo a velha?”. Vovó fingia que nem era com ela. Se isso acontecia de noite, quando ela entrava no quarto, ele estava deitado de costas para ela. Genioso.

Imagina então o tormento de toda semana ter um domingo? O dia em que o Silvio reina na TV? Lembro que era o dia em que ficava bem emburrado. Só melhorava mais o ânimo quando o Fluminense ganhava algum jogo. E ficava ainda mais contente quando era contra o meu Flamengo. E vovó lá, cantando: “Silvio Santos vem aí, lará, lará, lará! O Silvio Santos fala, ou não fala?”. Clássico.

Depois de um tempo que vovô faleceu, Roberto Carlos perdeu a esposa e ficou um longo período sem se apresentar. Quando voltou, fez o 1º show aqui no ES e no dia do aniversário da minha avó, 10 de janeiro. Naquela época eu estava vendendo o anel (ops, pegou mal) para comprar a pulseira, mas nunca deixaria Dona Linda de fora do babado. Resultado: rapei a poupança e comprei 2 ingressos de cadeira (porque eu sou pobre, mas sou metida) para mamãe levá-la. Elas foram e nada paga a felicidade que vi estampada nas carinhas delas quando saíram. Sim, porque eu fui levar e fui buscar. Se sorrissem mais a cara partia ao meio. Depois desse show, elas foram a outro há uns 2 anos. Nesse, até eu fui e ainda peguei uma rosa vermelha.

Tô lembrando quando o Silvio foi mantido refém em 2001. Desconfio que as coisas para o lado dele só não federam graças a vovó, que rezou até pra santo que nunca nem tinha ouvido falar. Agora só falta arrumar uma caravana para vovó conhecer de perto o apresentador. Mas pensando bem, seria uma caravana da coragem, né? Melhor, não.

Ps. O episódio está abaixo. Vale muito a pena assistir.

O Rei e Eu - 1

O Rei e Eu - 2

O Rei e Eu - 3

O Rei e Eu - 4