Feliz Natal!

Achei um site sensacional da DM9, onde você pode montar uma mensagem de Natal e mandar para os amigos. Achei a ideia muito legal, personalizei a minha e enviei para os mais queridos. O resultado está aqui. Divirta-se. Ah, e um Natal maravilhoso para você e a todos que ama.


O Tio da Guarita

Desde que vim trabalhar aqui, observava o senhorzinho da guarita. Baixinho, moreno claro, gordinho, corcundinha e os poucos cabelos que lhe restam são brancos. Apesar da cara de enfezado, eu logo simpatizei com ele. Nossa relação começou quando passei a buzinar toda vez que o via. Eu fazia Bi-Bi e ele acenava. Até que um belo dia, quando estava indo embora com o Luan e o Rafa, passei por ele no caminho. Ele também estava partindo. Não pensei 2 vezes. Parei o carro e ofereci:

- Carona?

- Se dasse, nóis vai, né? – respondeu ele com uma voz engraçada, coisa de desenho animado. Apaixonei.

Desde então, ele passou a descer comigo e a me chamar de Donana. Dia desses ele me deu umas mangas que tinha recolhido no chão. Sabia que essa relação ia me render bons frutos.


Papo entre marcianos

Os homens são realmente criaturas do outro mundo. Passo a maior parte do meu dia cercado por 3 espécimes fascinantes (ok, nem sempre são assim. Muitas vezes despertam meu lado Jack, O Estripador). 6ª feira, depois de dar um chilique porque eles transformaram a sala numa bateria de escola de samba, eu acabei gargalhando ao escutar, aturdida, a seguinte conversa:

T: Sabe, eu queria ter conversando mais com o meu pai antes dele morrer...

Antes que eu começasse a ficar deprimida diante da confissão, o B. soltou a seguinte frase num tom completamente desprovido de paciência:

- Porra, T, vai se fuder. Não vem com essa lamentação agora, não heim! Que fase!

Todo mundo relaxou e a paz voltou a reinar na criação. Às vezes é uma delícia sair de Vênus e ficar entre os marcianos.


Neymara Carvalho, Bodyboarder: a única mulher a conquistar 5 títulos mundiais em um esporte individual.

Não tem para as cearenses, cariocas, espanholas, hawaianas, taitianas, ninguém. A pentacampeã de bodyboarding é capixaba, da Barra do Jucu. Com 33 anos, casada, mãe de Luna, raçuda, talentosa, campeã em 2003, 2004, 2007 e 2008, Neymara acaba de conquistar mais um Circuito Mundial, deixando para trás as tetracampeãs mundiais Glenda Kozlowski e Sthephani Petersen. A proeza aconteceu nas Ilhas Canárias, Espanha, e trouxe muito orgulho para nós, da terrinha. É isso aí, garota!

Brincadeira de criança, como é bom, como é bom!

Esse final de semana fez um calor terrível. Os dias estavam lindos, azuis, sem uma nuvem para ofuscar o sol por segundos que fossem, e quase não ventava. E eu, ao invés de correr para a praia, não fui. Passei longe do mar e da piscina que adoro ir. Não me pergunte o motivo que não sei dizer. Simplesmente estava sem vontade. Aí ontem, depois de assistir O Iluminado e suando bicas, lembrei dos longos banhos de mangueira que tomava quando era criança, enquanto a empregada lavava o quintal. Uma delícia. Me peguei relembrando aquela época, relembrando quando eu não me importava com o ridículo de fazer guerra de água nos dias de calor, ou quando transformava o sabão que Dona Antônia jogava no chão em patins, e saía deslizando de um canto ao outro no quintal. Quando dei por mim, já estava na porta munida de balde, detergente, pano, toalha e rodo. Vovó não entendeu nada e perguntou aonde eu estava indo:

- Vou lavar o carro!

- O que deu em você?

- Calor, vó!

Ela continuou com cara de interrogação. Assim que eu abri a torneira, mamãe já estava do meu lado também.

- Também estou com calor!

Foi sensacional. Parece coisa de gente louca, mas nos divertimos muito lavando o carro, conversando, rindo, molhando as pernas uma da outra, enfim, sendo bobocas. Quase uma hora depois, subimos, totalmente revigoradas e refrescadas. Só lamentamos o fato de não termos um muro, ou teria rolado fácil um chuveirinho cafona e ridículo na mangueira. Pensando bem, melhor não. A essa altura ia pagar de Garota da Camiseta Molhada. Mais do que lavar o carro, demos um banho na alma.


Uma vez Flamengo! Sempre Flamengo!

Eu vi o jogo. E nem dei azar para o time, apesar do gol de desempate ter acontecido quando dei uma saidinha da sala. Eu xinguei, me descabelei, gritei, esperneei, chorei e berrei: É Hexa! É Hexa!


Faço tudo pelo meu gato






O nome dele é Kiko, tem quase 10 anos e é um siamês lindo de viver. Apesar de ser meio arisco, é conhecido e adorado por toda a vizinhança. E foi esse carinho todo que salvou a vida dele.

Um belo sábado à noite, a vizinha telefonou falando que achava que o Kiko estava preso num bequinho em cima do telhado dela. Eu agradeci, mas não dei muita atenção. Afinal, ele é um gato. Todo gato que se preze sobe em telhados. Se subiu, ia descer. No domingo, quando eu acordei perto da hora do almoço, não tinha nem sinal do bicho. Comecei a ficar preocupada e liguei pra vizinha. Ela disse que estava me telefonando há um tempão e ninguém atendia. Explicou que ele tinha ficado calado durante a noite, mas que estava miando horrores naquele momento. Eu e mamãe saímos correndo e quando ele reconheceu as vozes fez um escândalo ainda maior. Ela explicou que um de seus filhos chegou a subir para ajudar, o que foi pior porque Kiko se assustou e acabou entrando ainda mais no tal bequinho. E agora? O que eu ia fazer? No desespero liguei para os bombeiros. Ridículo, mas liguei. A previsão era de 5 horas. 5 horas!? Com o calor que fazia, ele ia virar churrasquinho de gato.

O miado era uma súplica, de tão desesperado que ele estava. Meu coração apertou. Decidi subir. Mamãe ficou apavorada com a idéia porque meu medo de altura nunca me deixou subir nem em árvores, quanto mais num telhado. Graças a Deus era o telhado (colonial) da garagem, não era tão alto. Em compensação, ao invés do carro, tinha renca de espetos e apetrechos usados para fazer churrasco. Tudo muito pontiagudo. Animador. Se despencar, morrerei empalada, pensei. Imaginei o que um ator de filme de ação faria ali. Louca, né, mas imaginei exatamente isso. Fui para baixo dele e me toquei que as telhas se apoiavam na madeira e eu ia ter que me apoiar entre o começo de uma e o final da outra. Botei uma escada e demorei um século para passar para o telhado. Tremia mais do que vara verde. Quando finalmente consegui, resolvi que seria mais prudente ir engatinhando. Imagine a cena: eu, de 4, na porcaria do telhado pré-histórico carregando um pouco de água e ração para atiçar a força de vontade do gato desentalar. Com muito sacrifício e ralada, cheguei ao tal bequinho. E era inho mesmo. Não sei o que deu na cabeça do imbecil se espremer ali. A vontade era de largar ele lá e ir pra casa. Pelo jeito eu não tinha um gato, eu tinha um burro. Para conseguir sair, ele ia precisar voltar de ré, e não retorcer o corpo, como estava fazendo. Quando ele me viu, só faltou gritar “help help”. A raiva passou e eu voltei a ficar angustiada. Eu chamava, pedia para ele voltar, jogava um pouco da ração e nada. Depois de uns 15 minutos, ele finalmente entendeu o que tinha que fazer, o problema é que tinha um pedaço com muito cimento grosso na parede e ele não conseguia mais passar depois daquele ponto. Aí ficou paradinho, cansado, nem miava mais. E eu aos prantos, chamando sem parar, me perguntando como aquela criatura conseguiu passar ali antes? Foi quando avisei um pedação de cano velho. Cheguei a ver uma lâmpada acendendo em cima da minha cabeça. Engatinhei até o canão, peguei e consegui quebrar um pouco do chapiscado. Kiko ficou todo assustado, mas não tinha forças para fazer mais nada. Uma eternidade se passou quando consegui alargar um pouco do beco. E não é que deu certo? Nem Lara Croft teria feito melhor. Mas foi difícil ele se animar a fazer outra tentativa. Acho que estava tomando fôlego porque abaixou as patinhas da frente, botou o rabo pro alto, deu impulso enorme e voltou de uma vez só. Eu agarrei tão forte que ele deve ter me achado parecida com a Felícia. Quando ele saiu, o povo gritou comemorando. Que povo? Obviamente juntou uma galera para ver a cena constrangedora. Mas o que me deixou danada da vida foi perceber uma máquina digital na mão de uma moça desconhecida. A vaca deve ter registrado tudo. Se você abrir o youtube, ou um site com o título resgate no telhado, algo parecido, tem uma grande chance de ver minha cara apavorada e chorosa. Se essa lástima acontecer, por favor, não me conte. A ignorância é uma benção.


Filme sobre a Bruna Surfistinha? Por quê?

Bruna Surfistinha ajuda em alguma grande causa social? Virou médica, ou uma bem-sucedida profissional que não tenha ligação com sexo? Escreveu roteiros interessantes como a Brooke Busey (Diablo Cody,de Juno)? Não. Se tivesse seriam 2 extremos e poderia ser uma trajetória de vida interessante. Mas ela nem passa perto disso. Então por que alguém faria um filme sobre a vida dela? A tal Surfistinha só é a ex-prostitura que mantinha um diário virtual, muito do mal escrito, sobre os programas que fazia. Só. Ponto. Ah, não, esqueci. A Surfistinha também é a pessoa que teve a sorte de ganhar pais de coração quando não teve a mãe de sangue. Ela foi adotada, uma das maiores demonstrações de amor pelo próximo, por uma família que também oferecia do bom e do melhor, como ótimos colégios. Mas ainda assim, ficou revoltadinha, abusou das drogas, roubou quem a acolheu, caiu na vida e virou puta. Afinal de contas, os pais eram rígidos e botavam limites e regras, o que falta às crianças e adolescentes de hoje. Essa é Raquel Pacheco, a tal Bruna. E ela não faz mais nada do que continuar ganhando dinheiro as custas dos programas que fazia. A diferença é que os novos financiadores da boa vida dessa mulher agora são os leitores dos livros que ela lançou. Sei que a maioria comprou (e compra) para pegar dicas sobre sexo, mas francamente, dicas sobre sexo você encontra na internet, revistas e conversando com amigas. Agora, para completar, tem um filme sobre a vida dela estrelado pela Débora Secco, que falou de boca cheia no Fantástico do último domingo que é um pouco da Raquel Pacheco também. Ou seja, é um pouco da garota de programa que só fez lambança nos últimos anos. Isso é bonito? Eu não li nenhum dos livros, só entrei no blog UMA vez há séculos para saber quem era a fulana, mas são os atos que definem as pessoas. Entendo o drama de mulheres que passam fome e acabam se prostituindo para sustentar os filhos, por exemplo. Mas uma garota que teve uma vida regada a oportunidades, roubar os pais e fazer programas para ter um bom padrão de vida? Nem tem a desculpa que era para pagar a faculdade. Para mim é caráter zero. Que belo exemplo para as meninas mais novas “Se deu certo com ela, por que não dará certo comigo?”. Vou reformular a pergunta que fiz logo no começo. Ao invés de “Por que alguém faria um filme sobre a vida dela?”, questiono: “Por que alguém veria um filme sobre a vida dela?”. O único filme que poderiam produzir sobre a Surfistinha seria um pornô, que ela também já fez. Moça de família, né? O problema é que família até cachorro tem. Do meu suado dinheiro ela não verá um tostão. Não vou ajudar a engordar a conta dela. Ela que arrume um emprego, ou volte a fazer programas.

Final de semana de 3 dias

Este post está atrasado 1 semana porque ainda dependo da caridade alheia para escrever fora da agência. Meu PC continua quebrado e meus amigos (Rafa e Tony) do trabalho se compadecem da minha pessoa e me emprestam os notes. Hoje estou com um fofo, tão pequeno que poderia ter sido usado pelo Frodo.

Queria ter postado logo na 3ª feira, pós-feriado para falar exatamente sobre feriados. Toda vez que tenho uma folga na 6ª ou 2ª feira, ou seja, toda vez que tenho um final de semana de 3 dias, eu fico ainda mais convicta de que nosso calendário deveria ser mudado. Bem que poderíamos ter uma semana de 8 dias, com 5 dias levando chibatadas e 3 lindos, deliciosos e perfeitos dias de pernas para o ar. Já pensou? Mais dias para acordar tardão, para sair de um cinema e entrar em outro, mais tempo para ler um livro esparramada no sofá comendo brigadeiro de colher. Com 72 horas livres, daria para viajar mais, escrever mais, namorar mais, encontrar mais amigos, pegar mais frelas. Os pais poderiam ficar mais com os filhos e os cursos de final de semana seriam mais proveitosos.

Se por acaso precisar trabalhar no sábado, tudo bem, ainda restariam 2 dias coçando. Os feriados poderiam até ser abolidos, com exceção do carnaval, Natal e reveillòn, claro. E o melhor, com os meses regulando em 35, 36 dias, o ano passaria a ter uns 413 dias (é isso mesmo?) e demoraríamos mais a fazer aniversário novamente. Seria o paraíso.

“Por que você fez essa tatuagem?”

Um belo dia, minha querida amiga F. foi acompanhar uma amiga dela no tatuador. Chegando lá, resolveu também fazer uma tatuagem para chamar de sua. Depois de folhear os álbuns até gastar os dedos, pediu ao Fulano para fazer um F em chinês. Naquela época, as “letras” orientais estavam entrando na moda. Ainda não eram uma febre, só uma virose. O problema é que não existem letras chinesas. Alguém me corrija se estiver errada, mas alguns símbolos tem significados de palavras inteiras. Só que nem a minha amiga, nem o tatuador incompetente sabiam disso. E lá se foi F, inocente, pensando levar a iniciar do seu nome marcado na pele.

Anos depois, mais precisamente neste carnaval em Olinda, conhecemos a SIM, uma chinesa muito pra-frente no albergue. Papo vai, papo vem, F. resolveu mostrar a tatuagem pra ela, querendo confirmar um comentário de um amigo que estava aprendendo a língua. Quando SIM viu a tatto, botou as pontas do dedo na boca, riu e falou: “Husband! Husband!” Quem viu a cena disse que a F. mudou de cor 3 vezes, enquanto o povo rolava de rir. Claro que eu também dei muitas gargalhadas quando ouvi a história. E F. desesperada, falando que ia pedir para o Francis desenhar alguma coisa pra cobrir. Eu dei uma sugestão, mas ela não gostou muito.

- F. já que está escrito marido (ou companheiro, algo do gênero), por que você não aproveita e tatua PROCURA-SE em cima?

Esse assunto surgiu de novo no aniversário de amigo Carlos, sábado, no Ceará da Mata da Praia. Pela 8938493º ela pediu para o Francis fazer a nova tatto. Ele pegou uma caneta e desenhou na hora. O resultado de algumas, de várias, batidinhas pode ser visto na criatividade.

Acho que dá próxima vez que a minha amiga quiser fazer alguma graça com o F., ela vai pendurar um pingente de letra no colar.





Ps. Essa coisinha na parte de cima é apenas um cometa. Não pense maldade.

Rapidinhas

Distraída

Ontem, no IBEUV, me senti na 4a. série. Cheguei mais cedo na biblioteca para fazer o dever de casa (que eu não tinha feito) e depois que acabei, fiquei distraída por lá, escolhendo 1 DVD para o final de semana e conversando com minha classmate. De repente, olhei para o lado e dei de cara com a teacher:


- Gente, vamos embora. Só estamos esperando vocês!


Olhei surpresa para o relógio e vi que já estava atrasada 10 minutos. Me distraí tanto que nem ouvi a “sineta” tocar. E olha que ela é mais escandalosa do que um bando de adolescentes juntos. A teacher acabou indo nos buscar no laço.



Inimigos

Por falar em teacher, vou fazer um desejo:


Que todos os meus desafetos reencarnem como professores de inglês. Ou melhor, de madarim, que deve ser o cão de difícil.



4a. feira é dia de ir ao Convento. Ou melhor, era dia… :o(

Os horários da agência mudaram e o almoço foi reduzido para 1 hora. Apesar do morro do Convento ficar, praticamente, ao lado do Moreno, eu precisaria de um teleférico para almoçar, sair, rezar e voltar em tão pouco tempo. Nessas horas bem que eu gostaria de aguentar ficar sem comer por muito tempo sem ter um treco por causa da hipoglicemia.


O curioso é que depois que eu parei de ir ao Convento, algumas coisas andaram acontecendo por aqui. Primeiro o notebook do Sergio pifou. Depois foi o PC da Mila. Depois foi a vez do PC pessoal do Tony, seguidos pelo meu de casa e o meu PC da agência. Aí, como eu virei uma sem-computador, me colocaram para trabalhar no Mac. Alguns dias depois, o bicho teve um piripaque e parou de funcionar também. Um Mac, heim! Depois foi a vez do PC caseiro do Luan se juntar à greve. Eu já avisei que a Santa ficou magoada, mas ninguém me leva a sério. Depois não reclamem.



Lingua Maldita

Ontem estava conversando com amigo Carlos sobre as nossas férias antes e depois do carnaval:


- Eu preciso comprar um chapéu porque o meu está medonho.

- Comprei um chapéu lindo na Diferolla pra uma amiga.

- É? Quantos dinheiros?

- Uns 37. Bem bonito, abas enormes.

- Ahhh... agora eu posso usar chapéu com abas gigantescas.

- Por que só agora?

- Porque antes dos peitos e mais magra, quando botava um chapéu de abonas, eu ficava parecendo um orelhão.

- Ai, que horror, Hanna! – disse ele, dando uma gargalhada.

- Tá vendo, se eu esculhambo comigo mesma, bem posso esculachar com os outros também.

- É verdade.


E assim eu posso dormir em paz.

A Onda



O filme – alemão e inspirado na história real do professor Ron Jones, criador da 3ª Onda nos EUA – começa como uma marolinha e, no final, se torna uma tsunami.

Hermanoteu na Terra de Godah



Os Melhores do Mundo entraram na minha vida através do Joseph Climber. E como a vida é uma caixinha de surpresa, ver os caras ao vivo foi muito, muito, muito melhor do que eu imaginava. E o grupo ainda disso que o nome “Os Melhores do Mundo” foi apenas uma brincadeira, uma ironia. Hermanoteu, querido meu, filho de Holonéia, irmão de Micalatéia, ainda bem que a caminho de Godah, você passou por Vitória.

“Eu vou atrás do caminhão..”, ou melhor, meu Alter Ego vai.



Meus finais de semana tem sido bem tranqüilos. Na verdade eu ando muito caseira, só indo ao cinema, teatro (hoje vou ver Os Melhores do Mundo) e barzinhos. Tudo bem light. Por isso que amanhã, no Espírito Elétrico, quem vai atrás do Trio é a Hanna, como diz amigo Carlos. Ou a Christina, como falam os meus amigos da agência. A Anna está isenta de qualquer responsabilidade.

Jibóia come passarinho na agência (sem duplo sentido, por favor).



A primeira vez que eu botei meus pezinhos 34 na agência e vi um monte de verde cercando a casa, falei: este lugar deve estar cheio de cobras! E toda hora que eu passava pelo jardim, era um tormento. Ficava imaginando alguma nessas nojentas rastejantes entocadas me esperando. No 3º mês, assim que subi o 1º lance de escadas, a Érika berrou lá de cima: Anna, corre que tem cobra no jardim! Fiquei tão apavorada que nem Usain Bolt conseguiria me acompanhar. Nesse dia, apareceu uma cobra espevitada marrom na churrasqueira e os meninos espantaram a bicha, que ficou saracotiando pela área, ao invés de tomar o caminho da rua.

Depois disso, soube da existência de uma grande jibóia nas redondezas. Todo mundo da agência já tinha visto, menos eu. Até que um belo dia, eu vinha da manicure cantarolando e olhando distraidamente a paisagem quando a vi esticada a uns 3 metros do carro. Por pouco não passei por cima. Parei o carro, toda assustada. Ela parou também, virou a cabeça e mostrou a língua pra mim. Lembrei do que vivia dizendo: “Se eu encontrar essa jibóia pela frente, eu atropelo”. Fiquei tentada a passar por cima, mas pensei bem e desisti. Pô, ela é moradora antiga, não é venenosa e nem é de atacar as pessoas. Achei a maior sacanagem matar. Desliguei o carro e esperei a folgada acabar a travessia. Ela é bem lerda e muito, muito grande. Deve ter uns 1.75, no mínimo. Quando ela, finalmente, passou para o outro lado, eu segui em frente morrendo de raiva por ter esquecido de trazer a máquina para tirar uma foto dela.

De outra vez, eu vi um desses seres espatifado aqui perto do portão. Já morreu tarde. No outro dia me contaram que o Tony, o espírito de porco do lugar e irmão do coração, pensou em pegar o cadáver e colocar no retrovisor do meu carro. Nem gosto de imaginar a situação. Seriam 2 mortos porque eu faria picadinho dele no outro dia.

Aí fiquei um tempão sem notícias de bichos rastejantes por aqui, até que sexta-feira, um dos funcionários veio todo afobado falando que tinha uma jibóia engolindo um passarinho perto da cerca. Claro que todo mundo da agência desceu para ver. No começo, não consegui enxergar a cobra. Tive que chegar mais perto e só aí percebi que ela era ela, e não um tronco. É muito igual. Apesar de pequena, ela agarrou o pássaro, que devia ser maior do que uma rolinha. Só vi as pernas dele esticadinhas, tadinho. Foi me dando uma agonia e acabei me afastando, mas acompanhando de longe o desenrolar, ou enrolar, da história. Em poucos minutos o pobrezinho estava na pança dela. E dava para ver que ele estava lá. Eca! Comentamos que ela ia ficar sossegada por uns 2 dias, fazendo a digestão. 1 hora depois, ela estava mais próxima da piscina. Sugeri que alguém a empurrasse da árvore pra ela dormir o mais longe possível daqui. Ninguém se prontificou. Mais uma hora se passou quando eu fui mostrá-la ao Luan, nosso estagiário, que tinha acabado de chegar. Olhamos, olhamos e nada dela. Quando avistei novamente, ela estava no lugar de antes, enroscada em outro passarinho. 2 pássaros em 3 horas! Uma cobrinha de uns 50 cm! Uma jibóia bebê. Acho que ela é igual a mim, hiperglicêmica e precisa comer de 3 em 3 horas. Depois ficamos pensando “que passarinhos burros”. Não a viram se aproximar? Acho que ela fica paradinha, bem sonsa e os bestas pousam nela achando que faz parte do galho. Nessa hora ela pimba, dá o aperto.

Eu tô meio preocupada com isso. Pelo jeito ela achou um ótimo lugar para se alimentar e não deve sair dali tão cedo. Os meninos falaram: “mas ela é pequena!”. E eu respondi: “mas ela vai crescer! Ainda mais comendo nesse ritmo. Daqui a pouco tempo é capaz de termos uma anaconda pelo jardim.” Meda!

Ps. Sei que é meio tosco mostrar a deglutição, mas não me contive. rs





Escada rolante X Escada divertida



“Diante de uma escada rolante e a outra convencional, qual você optaria para chegar ao seu destino?

Obviamente quanto menos esforço melhor e, por isso, a grande maioria das pessoas optaria pela escada rolante. Mas se sabemos que subir escadas pode ser um ótimo exercício capaz de melhorar nossa saúde, como mudar o comportamento das pessoas para que optem pela escada convencional?

Simples: Faça com que isso se torne divertido para elas.
Veja o que rolou em Estocolmo, numa iniciativa batizada de “Teoria do Divertimento”.”

Ps. Quando eu crescer, quero ser uma criativa assim (e ter um cliente assim também, claro).

Voluntários salvam mulher em enxurrada

Ontem fiquei aflita, com os olhos cheios d’água, vendo essa cena no Jornal Nacional. É fantástico como existem pessoas que arriscam a própria vida para salvar um desconhecido. Eu sei o que move gente assim: o amor. O amor pela vida, independente de quem seja, independente do que possa oferecer em troca. É reconfortante que no meio de tanta violência, com gente resolvendo brigas de trânsito no tiro e trocando murros desde pequenos nas salas de aula, ainda há seres humanos capazes de uma atitude tão nobre, tão corajosa, tão humana.

A um passo da traição

Um almoço. Um jantar. Uma conversa no MSN. Um scrap. Um torpedo. Um e-mail. Um telefonema. Um abraço mais apertado. Um papo que se estende. Um olhar mais demorado. Um convite. Uma troca de cartões. Um presentinho. Um drink. Uma carona. Um café no corredor. Uma confidência. Uma atenção. Um comentário. Uma dança. Uma gentileza. Um toque. Um passeio. Uma bobagem.

As pessoas sabem muito bem quando o próximo passo vai abrir caminho para a traição acontecer. Sabem exatamente quando vão ultrapassar a fronteira. Numa relação oficial eu sou fiel e corro das tentações. E descobri há muito tempo que meus sentimentos não sobrevivem a uma infidelidade.

E como uma boa leonina que sou, vou fazer um antigo brinde a esse assunto.
“Brindemos a nós dois, ao amor e ao riso, à confiança e à lealdade. Serei fiel enquanto você for. Nem um segundo depois."

Depilação de virilha – estética, ciência ou tortura?

Toda mulher sabe como dói depilar a virilha. E quando a depiladora não tem A pegada, a tortura fica mil vezes pior porque, além da dor, ainda tem aquela ansiedade se o negócio vai ficar direito. Porque não basta espalhar a cera e “xulapt”, como os homens devem pensar. Se fosse só isso, ótimo. Mas não. Depilar a virilha é, praticamente, uma ciência. A cera tem que estar na temperatura ideal. Se estiver mais fria, ela não espalha direito e você sente cada cabelinho sendo (imagine) grudado, arrastado e puxado na marra. Se estiver mais quente, além retirar os malditos pêlos, você corre o risco de ser escalpelada. Depois vem o lado que a cera será espalhada. O certo é no sentido do crescimento para o outro e, na hora de tirar, tem que puxar ao contrário. Se a depiladora trocar as bolas, os pêlos partem ao meio e ficam tão no cotoco que a perereca vai parecer um ouriço. E não há pinça que dê jeito. Mas pode ser pior. Caso os malditos saiam rente à pele, mas sem a raiz, acenda uma vela à Nossa Senhora dos Pêlos Encravados e reze para que suas partes baixas não fiquem a cara de um adolescente cheio de espinhas. Depois desses 2 passos, o terceiro é o mais temido. É a hora da verdade. A hora de puxar a cera. A hora que separa a boa profissional, da profissional que vai te ferrar. Algumas torturadoras colam um papel especial e xulapt. Rápida e rasteira. A dor vem de uma só vez. Outras, as mais carniceiras, dão a famigerada puxadinha na ponta da cera endurecida para ter aonde pegar e dar o xulapt. Imagina você, numa posição quase ginecológica, e uma infeliz descolando a cera embolada nos pêlos com a ponta do dedo, usando pequeninos cutucões. Você vai sentir todos os cabelinhos saindo, um por um, antes de todo o resto ir junto. Não é bonito, não. Infelizmente, nem sempre a cera e, consequentemente, as penugens saem da pele sem lutar. Às vezes eles se embolam tanto uns nos outros, agarrados, atracados, que são necessárias várias outras aplicações da cera no mesmo lugar. Corre o risco do negócio ir amontoando, amontoando e virar uma colméia. Depois da faxina, é a hora de definir o layout. O bom mesmo seria pegar uma régua, marcar 2 pra lá, 2 pra cá, tudo direitinho, mas não. A maioria teima em fazer de olho, o que significa alguns milímetros mais pra lá, ou mais pra cá. Milímetros para as sortudas, claro. Graças a Deus, depois de passar por tudo de errado que descrevi acima, eu consegui achar uma depiladora porreta. A mulher é uma desbravadora. Nunca senti tantos xulapts na vida. E quanto menos pêlos ficam, mais dolorido é. Não sei por que, mas sempre consigo entender melhor a Claudia Ohana nesses momentos.

Freddy Krueger – A Hora do Pesadelo (nova versão)



Eu não gosto de filmes de terror. Mas terror no sentindo de ter espíritos, o Coisa Ruim, essas coisas sobrenaturais. De resto nunca perdi o sono por causa do Jason e cia. A única excessão foi o Freddy Krueger. Eu quase morria de pavor depois de ver os (primeiros) filmes dele. Acho que Wes Craven, o cineasta, teve uma grande sacada ao criar o assassino de crianças que é morto e volta a atacar enquanto as pessoas dormem. Afinal, quem nunca acordou ofegante, aliviado por despertar depois de passar um baita sufoco durante um pesadelo daqueles bem reais? A idéia é ótima. Todo mundo precisa dormir e isso deixava os mocinhos (e eu) desesperados porque não tinham como evitar o encontro por muito tempo. E os sonhos viravam terra de ninguém. Adorava quando eles lutavam contra o sono. Para mim, Freddy é um dos maiores e mais temidos vilões do cinema. Estou feliz em vê-lo de volta. Espero que o novo filme faça jus ao precursor e seja realmente apavorante. Detesto a idéia do Krueger virar uma comédia depois de tanto tempo.

Lembra da musiquinha geralmente cantada pelos fantasmas das crianças assassinadas? Que meda!

“One, two, Freddy's coming you.
Three, four, better lock your door.
Five, six, grab your crucifix.
Seven, eight, gonna stay up late.
Nine, ten, never sleep again.”

Stand By Me



Linda, maravilhosa, fantástica versão de um grande sucesso do Lennon. O mais desconcertante neste vídeo é imaginar que aquele velhinho, morador do 2º banco da praça, pode ter um talento assim... e ninguém nunca vai saber. Bom final de semana.

Curso de Inglês: qual deles fala a sua língua?

Gente, que coisa mais difícil escolher um curso de inglês. Antes de decidir pelo IBEUV, roei pelo Wisdom e Wizard, liguei para o Yazigi e assisti aulas no Fisk, IBEUV e CCAA.

Não gostei nem um pouco do método do Wisdom, onde os alunos tem que estudar em casa e ir sabendo a lição para a aula. Desculpa, mas se eu já sei a matéria, qual o trabalho da professora? Correção de exercícios? Fiz essas perguntas para a secretária e acho que ela não gostou muito. Moça sensível.

Depois fui ao Fisk e achei legal. No dia marcado, cheguei toda contentinha para minha primeira aula. Só aí fui saber que nada do que me falaram estava valendo. Os dias tinham sido alterados, assim como os valores, os horários e a metodologia. Fiquei tão decepcionada que saí de lá direto para o CCAA.

No CCAA, conversei com a secretária e pedi para fazer a 1ª. aula grátis para conhecer melhor o curso. Foi bom. Só estranhei uma coisa: a aula é praticamente dada pelo DVD. Todas as lições são vistas na TV e a professora trabalha em cima disso. Acho que hoje em dia é muito mais fácil ensinar inglês do que antes. Mas tudo bem, poderia até ter feito a matrícula, caso eu não fosse a única aluna. É que para um curso vingar, são necessárias umas 5 pessoas. Quanta sorte.

A próxima parada foi no IBEUV, o curso que fiz no começo da adolescência, coisa de uns 9 anos atrás (cof cof). Passei novamente um óleo de peroba na cara e pedi para assistir a aula, “sem compromisso”. Me identifiquei muito. A teacher é ótima, gostei do jeito de ensinar e do pacote geral (mensalidade, dias e horários). Adorei ter o quadro ligado direto ao computador onde dá para arrastar palavras de um lado pro outro com um mouse disfarçado de caneta.

Apesar do IBEUV estar liderando a lista de preferências, voltei ao Fisk para saber mais sobre a tal turma especial. Foi especialmente decepcionante. As aulas acontecem 1 vez por semana, com 5 alunos aprendendo separadamente, mas na mesma sala, e a professora vai de cadeira em cadeira. Fiquei pensando sobre isso durante a aula. Imagina você tentando entender uma lição mais complicada com uma criatura falando outra língua, literalmente, ao seu lado?

O importante é que estou muito satisfeita com a escolha do IBEUV e raramente fico empreguiçada de ir às aulas. Isso é um ótimo, grandioso sinal de que esse negócio realmente está dando certo. Se bobear vou começar a escrever os posts em inglês. Daqui uns... 20 anos, talvez.

Comercial das Havaianas é retirado do ar



Ontem fiquei besta ao ver que tiraram da televisão a nova campanha das Havaianas, aquela que tinha uma avó conversando com a neta. Algumas pessoas reclamaram, certamente, da sacada bem humorada e ousada da moderna senhora sobre o Cauã.

Francamente, um país como o Brasil, onde cenas de sexo são freqüentes em novelas, onde os programas de auditórios adoram exibir mulheres frutas simulando o ato sexual em velocidade 500, onde o carnaval é um desfile de peitos e bundas, onde existe um programa chamado Amor & Sexo, onde os biquínis são mínimos e propagandas de camisinha são vistas aos 4 cantos (graças a Deus), onde a maioria perde a virgindade antes dos 15 anos, enfim, um país que é sensual e sexual por natureza, ainda assim tem gente que achou a propaganda demais. Como se estivesse influenciando alguma prática totalmente fora da realidade atual e do conhecimento comum. Até minha avó, que tem 81 anos e acha que as mulheres deveriam casar virgens, adorou o comercial. Ela é tradicional, mas não é alienada.

A resposta da Alpargatas e da Almap foi rápida e sensacional, com o estilo criativo que sempre marcou os VT’s das Havaianas.

Havaianas - Uma senhora resposta

Eu queria MUITO ter estado lá



“A banda americana Black Eyed Peas preparou uma surpresa à apresentadora Oprah Winfrey. O rapper Will.i.am criou uma coreografia para a música "I Got a Feeling” e o flash mob foi organizado pela produção do programa. 20 dançarinos profissionais ensaiaram 800 pessoas um dia antes da apresentação. No dia do show, esses 800 ensinaram as outras 20 mil pessoas a dançar.

Os “dançarinos” mostraram a coreografia em Chicago, que deixou Oprah em êxtase, já que ela não sabia de nada. A apresentação fez parte da festa que inaugurou a 24ª temporada de seu programa, no último dia 8 de setembro.

Mesmo que tenha enjoado de flash mobs, veja. Esse vale porque arrepia. E pela cara de passada da Oprah.Empolgada, Oprah fez declarações de amor à cidade. "Isso é muito cool, é a coisa mais cool de todos os tempos! Chicago, eu te amo!", disse a apresentadora.”

Patrick, do outro lado da vida.

Confesso que a morte do Patrick Swayze me fez chorar um pouquinho. Adorava o ator, que tinha um talento meio limitado, mas me levou ao cinema muitas vezes para ver Dirty Dancing. Na verdade, vi esse filminho água com açucar 14 vezes na sala escura. Juro. 14 vezes. Eu ia e via a sessão 2 vezes. Ghost eu também adorei, mas consegui me conter mais. Acho que por isso fiquei tão tristinha. Paixão antiga.

Paraty & Eu


Essa viagem a Paraty foi como encontrar uma pessoa que eu queria muito, mas sem o tempo suficiente para conhecê-la bem. Ficamos ali, só naquela conversinha superficial, sentadas num café aconchegante, falando amenidades, contando dos lugares onde já fomos e onde queremos ir, discutindo sobre filmes, livros e teatro. Assuntos corriqueiros que me fizeram perder a noção das horas porque a companhia era estimulante. Paraty tem o maior potencial de virar minha amiga de infância. Gostei da personalidade forte em manter as raízes, ou pedras foras do lugar, sem ligar a mínima para os incomodados. Eles é que se mudem. Paraty tem charme, energia, carisma, beleza tradicional, cor. Não é patricinha. Não é hiponga. Não é a moça da cadeira ao lado. Paraty foi uma anfitriã perfeita, me acolheu com carinho, mas sem mudar os próprios hábitos. Além de mim, meus amigos e centenas de convidados, ela também continuou a receber o mar que avança pelas ruas do Centro Histórico em determinadas épocas do ano. As mesmas ruas que ostentam grandes abajous ao invés de postes e bicicletas e charretes ao invés de carros.
Posso dizer que nos demos muito bem, eu e Paraty. Pena que durou tão pouco. Mas, mesmo sem data marcada, combinamos nos ver de novo. Ainda temos muito a conhecer uma da outra.

Festival da Pinga

Paraty tem “irc” vocação cultural e festeira “irc”. Lá acontece “irc” a famosa FLIP “irc” e o encontro dos redatores publicitários “irc”, 2 eventos que eu “irc”, todo ano, digo “irc” que vou. E eu ainda “irc” vou mesmo. Mas “irc” a desculpa que me levou a Paraty “irc” semana passada “irc” foi o Festival da Pinga “irc”. Ou será que foi “irc” Paraty “irc” a desculpa para ir a um “irc” Festival da Pinga “irc”? Brincadeirinha “irc” “irc”.

A parte séria é que foi muito divertido, mas você tem que ir com pessoas muito, como posso dizer, festeiras. E eu tenho exatamente amizades assim: amigo Carlos, Flavinha e Clarissa. Mais uma vez, viajar com vocês foi incrível. Qual o nosso próximo destino?

Fotos = Satisfação

Para saber se gostei muito ou pouco de uma viagem é só ver a quantidade de fotos que eu tirei. Se gosto muito, tiro muitas. Se gosto pouco, tiro poucas. Se amo igual a Paraty, tiro zilhões. Foi difícil escolher algumas para colocar aqui. Aí resolvi fazer essa montagenzinha. Assim, mostro algumas e não canso você. A propósito, por falar em montagens, atenção para algumas coisas... estranhas que aparecem em algumas fotos. É que a montagem foi feita pelo meu amigo/irmão Tony. E ele é diretor de arte e engraçadinho. Mas gostei. :o)

Vanusa arrasa no hino nacional. Ou melhor, arrasa O hino nacional.



Eu procurei, procurei e não achei ninguém rindo da situação. Se eu estivesse lá, juro que estaria rolando no chão, dando aquelas minhas gargalhadas incontroláveis. IMPERDÍVEL.

Paraty, um belo destino para mim.

Amanhã vou conhecer um lugar que sempre quis: Paraty. Pena que não poderei ficar uns 5, ou 6 dias. É que estou cheia de coisas pra fazer aqui na agência. Depois conto mais.

Ps. Ando meio sumida porque meu PC de casa deu perda total e estou cheia de trabalho. Bom sinal.

7 de agosto, meu niver.

Quem conhece a minha família sabe da onde herdei o gosto por mandar bilhetinhos.

Festa (quase) surpresa de aniversário.

Sexta-feira, dia 7, foi o meu aniversário e eu estraguei a minha 1ª festa surpresa. Tudo isso por conta da minha indecisão de como iria comemorar. A opção mais certa seria chamar os amigos, levar um bolo para uma boate e dançar até a sandália cansar. O problema é que passei tão mal de 3ª a 5ª feira à noite que pensei não ter forças nem para soprar as velinhas, quanto mais me acabar numa pista de dança. Cancelei o programa.

Na 6ª feira, na hora do almoço, quando as ligações pipocavam na mesma rapidez que os scraps e torpedos, foi me dando uma sensação estranha. Pô, eu estava completando mais um ano de vida. Não podia passar em branco. Até porque ele, o ano, não tinha passado em branco. Ele me trouxe um bocado de coisas boas, momentos inesquecíveis, conquistas importantes, amizades antigas renovadas, amizades novas que parecem existir há séculos, minha família junta, unida, única. Minha família, que é o meu Porto Seguro, e está acima de qualquer coisa. Mudei de idéia.

Chamei minha amiga Gabi e falei que ia fazer uma comemoraçãozinha, sim. Uma besteirinha em casa, para umas 7, ou 8 pessoas, um jantarzinho simples, nada demais. Aí ela falou que Fulano, Sicrano e Beltrano não poderiam. E que Sicrana, Beltrana e Fulana também já tinham compromisso porque tinham se preparado para sair na 5ª feira, quando eu estava lutando por minha vida. Aí liga a Flávia, falando que ia sair mais cedo do espanhol e parar lá em casa, pra me dar um abraço. Pronto: festa pra 2 pessoas, mais 2 amigas que tinha certeza da presença, tava ótimo. Foi quando ela, Gabi, começou a dizer coisas sem sentido, e só depois de me perturbar um pouco e xingar a Flávia, me contou da festa surpresa que não ia mais acontecer. Fiquei arrasada! Mas muito, muito contente em saber que alguns amigos tinham se preocupado em me deixar feliz.

Renata apareceu primeiro. Levou um presentinho e foi embora no mesmo pé que chegou. Depois foi a vez da Simone. Juntos chegaram a Gabi, Wladja, Carlos e Francis, trazendo bolo e mais comes e bebes. Marcela veio depois. Flávia e Amanda tocaram a campainha 2 minutos após os parabéns e tive que soprar as velinhas novamente. Resultado: a noite foi ótima, demos muitas risadas e fiquei felicíssima pelo carinho e consideração que eles tiveram. Muito, muito obrigada, gente.

Ps. Amigos, não coloquei nossas fotos porque saíram totalmente desfocadas.

Presente de grego? Não, de Carlos.

Ganhei vários presentes muito legais. Mas este mereceu um destaque por ser tão... tão... inusitado. Acho que vou arrasar na próxima festa do cafona.

A tal conversa

Se você não tiver nada para fazer, pode acompanhar a tal conversa que estragou tudo. Ou melhor, a surpresa por saber que teria uma festa surpresa continuou.

11:27 eu: eu to pensando em fazer um strogonoff... o que vc acha?

11:28 chamar vce outros amigos. todos desacompanhados. Pq lá em casa nem tem como receber, né? Aquela confusão nos pisos.

11:32 Gabriela: ahhhhh tem q ver......mas sua familia tb vai?

11:33 eu: sei n. rs

Gabriela: é pq amiga, eu posso mas o resto do povo acho q não.....tá mto em cima né???? por exemplo: Carlos desmarcou cliente de ontem p/ hj, Flavia hj teme spanhol disse q não poderia sair......Marcela hj tem q ficar na lanchonete. todo mundo se programou p/ ontem.........a unica desocupada sou eu. kkkkkk

11:36 pois é.....a gente, inclusive eu, fiquei sem referencia do q seria feito. mas pq vc num marca com MArcela, sua amiga, vem aqui p/ casa me buscar e a gente vai p/ algum lugar???? ou eu vou até sua casa e de lá saimos?

11:41 helloooooooooooo

12:11 eu: oi. voltei. fui la embaixo

Gabriela: ahhhhhhhhhhh. achei q tinha ido almoçar

eu: Flavia m ligou e falou q vai la em casa

Gabriela: ?????????

12:16 eu: então ta combinado. lá em casa, às 21h. Ou antes. pra gente ver a briga, né? ahhaha vai ter strogonoff

12:17 Gabriela: amiga. assim, não queria estragar sua felicidade. mas serei obrigada. olha eu nem deveria mas vc consegue estragar o prazer dos outros............bem, vai sair perdendo.

12:20 eu: o q foi?

Gabriela: bem

eu: gente, o que eu fizzz???

Gabriela: sua sorte é q vc é mto querida. e hj é seu niver, por isso será perdoada, mas perderá de qq jeito.

eu: fala!

Gabriela: sua indecisão e doença, levou os seus amigos a organizarem uma festa surpresa p/ vc...........ela vai chegar na sua casa por volta das 20:30

eu: hahahahahah

Gabriela: tudo encomendado....armação feita, desculpas arrumadas e vc vem com strogonof?

eu: hahahaha vcs são demais

Gabriela: vc tem 2 opçoes: finge q não sabia

eu: mas como eu ia saber???

Gabriela: ou embarca conosco

eu: o povo la de casa sabe?

Gabriela: mas p/ inventar comemorar as coisas no dia. armar no dia???? pq? p/ dificultar

eu: hahahahaha

Gabriela: e eu perguntando desde quarta o q vc faria na sexta........e vc nem repsonde

eu: mas vcs falaram com o povo la de csa?

12:23 Gabriela: agora vc vaio receber em sua casa, ou na minha como preferir. ninguém na sua casa sabe, medo delas contarem. kkkkkkkkkkk

eu: hahaha claro q não iammmmm

Gabriela: e eu tentando marcar de ir p/ vc ficar meio arrumadinha, pq Carlos queria te pegar de meia na cabeça

eu: bem, então liga pra la e conta. e se quiser, cancela o strogonoff!

Gabriela: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

eu: faz de conta q eu n sei de nada. pessimo! meia, nao. mas a toalha pro cabelo secar fazendo topete... ahahha

Gabriela: cancela vc

12:24 eu: ué. mas se eu n sei de nada!

Gabriela: mas eu já sei q vc sabe. E CArlos tb

eu: ou se preferir, deixa o strogonoff pra dar uma sustança. eu n contei pra ele.

Gabriela: tb pode. até pq são poucas pessoas. eu já. ele tá no msn comigo. participando da minha luta p/ colher infos d evc. ele até te ligou

eu: ai meu Deus. ele me ligou e eu tava em reunião

Gabriela: kkkkkkkkk viu? eu sei de td

eu: sim. olha, deixa eu acabar uma coisa aqui. depois nos falamos. mas vc podia ter me dado uma volta. a culpa foi toda da Flavia. q falou q ia la em casa ahahahah Carlos no fone

Gabriela: eu sei

eu: hahahaha

12:26 haahahaa

Gabriela: tamo querendo matar flavia

12:28 ele ta esculachando com flavia hahaaaaaha

Gabriela: com razão. eu ia fazer vc desistir da festa

12:29 enfim, agora foi né?

eu: ahahaaha

12:30 ai, to arrasada! a 1ª festa surpresa q eu ia ter. haha bem, deixa eu fazer um negocio aqui. a gente já se fala

12:32 Gabriela: rsrsrsrs ok. Bj!