Tudo Azul

O final de semana prometia. Uma promessa que pairava no ar há um ano. O céu estava sem nuvens. O mar estava agitado. Mas nenhum dos dois tinha o azul tão profundo quanto a cor dos olhos dele. E ela mergulhou de uma só vez. Sem fôlego. Sem pensar. Sem pressa.

A pior frase de toda a viagem

Senhorita, seu biquíni desamarrou”.

Natal

Natal foi uma grande surpresa. Uma ótima surpresa. Achei a cidade ampla e limpa, pelo menos nos lugares por onde passei. Carlos, quase nativo, nos levou para almoçar no Mangai, um self service espetacular com comidas típicas, e nem tão típicas assim. Eu, Flávia, Darlinha e Karine saímos de lá rolando, de tanto comer. Parada obrigatória para quem for a Natal.


Ps.Não deixe de pedir um Zoião de sobremesa.



















































Ao contrário de Olinda e Pipa, ficamos num hotel, mesmo o albergue de lá sendo um castelo muito legal. Isso aconteceu por 2 motivos: juntando todas as diárias, o hotel sairia mais barato. O albergue, apesar da realeza, é quente e não tem circulação de ar. Então, se você for a Natal, pode ficar no Recanto da Costeira. Não tem muita majestade, mas tem frigobar, ar-condicionado, piscina e preço honesto. Ele fica perto do Camarões, um restaurante maravilhoso, com preço honesto e porções bem servidas; perto também da praia, de um shopping e de um centro de artesanato.























































Os Centros de Artesanatos, aliás, são tentadores e ficaram com boa parte dos meus próximos 10 salários. Detesto perder o controle diante de ótimas opções de compras. Mas como deixar para trás produtos que aqui custam um rim e são difíceis de achar? Meu consolo é Carlos, que teve que comprar uma mala para trazer todas as coisas adquiridas por lá. O coitado pagou quase 90 reais de excesso de bagagem.








Um lugar que merece ser visitado é a Fortaleza dos Reis Magos, uma grande aula de história a céu aberto. O forte é relativamente pequeno, mas foi construído estrategicamente e impediu por diversos anos a entrada de invasores. Não sei quanto a você, mas sempre que vou a um lugar com tamanha importância histórica, eu me pego pensando nas situações que já aconteceram ali, nas situações e vidas que ocuparam aquele mesmo espaço, há anos atrás. Fascinante.














































































Buggy

O que é o passeio de buggy? É sensacional! Fomos em 2 buggs. O nome do nosso bugueiro é Jean. O sobrenome deve ser emoção porque o cara é tenso. Na distribuição dos lugares, preferi sentar na frente porque sou meio cagona. Depois da grande ponte, fomos pela praia, que tem uma generosa faixa de areia. O caminho foi uma atração a parte e muito agradável. Enchi o Jean de perguntas. Ele trabalha nisso há 20 anos e para ser bugueiro, além da carteira normal, tem que fazer uma prova escrita específica. Os aprovados fazem treinamento de 6 meses nas dunas. Me senti mais segura. A medida que nos aproximávamos, a agitação crescia. Jean fez umas peripécias nuns montinhos de areia e mostrou o que viria a seguir. Paramos para tirar fotos na Lagoa de Genipabu. O problema é que ventava mais do que o normal e levamos uma surra de areia. Sortudos. Eu desisti do short e saquei rapidamente minha saída da bolsa. Ainda assim, o vento estava de lado e me senti fazendo um peeling. Nem podia gritar durante as manobras sem engolir metade das dunas. Dei a cartada final. Amarrei a canga na cabeça e ainda prendi do outro lado do rosto. Só dava para ver os óculos e a nareba. Ridícula, mas muito confortável, obrigada.

























Sobre as emoções que o buggy proporciona, vou te contar o que concluí aos berros no meio de uma puta manobra em que vi o chão a um palmo do meu rosto embrulhado na canga: “FOI DEUS QUEM SEGUROOOOOOUUUUUUUUUUU”. Só Ele, gente. Aquele povo é muito louco no volante. E muito bom também. De novo!!!