Mercenário


“A mãe do ex-marido de Amy Winehouse fez questão de que a mídia britânica publicasse uma carta da cantora para o presidiário em que ele é a inspiração para seu disco hit, “Back to Black”.

Na carta, a artista diz que seu CD é baseado nas “agonias” de seu relacionamento com Blake. Por este motivo, ele pode pedir milhões de dólares da fortuna dela, por ter sido parte da fase de criação do CD.

Ela também promete escrever várias letras sobre a temporada dele na prisão. Os advogados dele podem dizer que ele é um “fator instrumental” no sucesso dela. Os 2 estão em processo de divórcio atualmente. Ela tem uma fortuna de US$ 16 milhões e ele pode levar até ¼ deste valor.”
Fonte: A Tribuna, 27/01/09

Bem que a Amy podia entrar em contato com a Ana Maria Braga. Vai que a apresentadora toma as dores dela contra o ex-cafajeste, joga uma praga em rede nacional e a Amy tem a mesma sorte que a Suzana Vieira? Tem ex que não é ex. É castigo.

Projeto Bunda Dura


É tão difícil começar a malhar. Tirando os esportes que pratiquei na infância e adolescência como natação, vôlei, basquete e muita queimada na rua e na hora do recreio, eu nunca fui muito chegada a fazer exercícios. Mas agora, 35 anos, sedentária, preguiçosa, lei da gravidade entrando em vigor e alguns modelitos derrapando nos malditos pneuzinhos, não tem mais como fugir da academia. Nem fugir, nem trapacear, como eu fazia na escola nas aulas de educação física.

Professor: Quantas abdominais?
Eu: 100! – e continuava baixinho, com 1 palmo de língua pra fora depois das 5 voltas no campo de futebol e trocentos polichinelos, – 51, 52...
É isso! Agora descobri da onde vem a minha implicância com exercícios de repetição. O trauma é antigo. Sabia que esse blog uma hora ia prestar pra alguma coisa.

Continuando o assunto, eu só entrei umas 3 vezes em academias e nunca esquentei lugar por mais de 3 meses. Mas agora vai ser diferente e eu vou botar essa bundinha para o alto e avante.

O primeiro passo foi escolher a atividade. Natação? Melhor não! Se eu tô me achando fora de forma, como vou colocar um maiô perto das marombeiras de plantão? Só se nadasse com roupa de mergulho. Aeróbica? Minha coordenação motora é péssima e não preciso perder peso, graças a Deus. GAP? Essa é ótima, mas bem puxada para quem fica cansada só de subir as escadas da agência. Pensei também naquela lá da bike que simula subidas, descidas e, no meu caso, quedas também. Se eu fizer a metade do que os professores mandam, eu tombo pro lado.

Acabei decidindo pela musculação, que tenho um pouco mais de intimidade. Intimidade assim, coisa de preliminar ainda. Estamos nos conhecendo melhor e, como todo início de relacionamento forçado, tem seus altos e baixos. Mas desta vez eu não vou pedir pra sair.

Depois da decisão, o momento crítico foi colocar a roupitcha, aquela coisa apertada e gritante: “olha como preciso malhar”. Olhei, olhei, virei pra lá, virei pra cá e a vontade mesmo foi de vestir uma burca. Chegando no centro de tortura, expliquei ao instrutor que eu quero ter o corpo da Juliana Paes, com os retoques do photoshop, claro. Fiz a avaliação física e ele montou a minha série inicial. Foi um choque. Além da malhação super-ultra-mega-hiper intensa, ia precisar de milhões de suplementos porque tenho a estrutura fina. Desisti imediatamente de ser a sósia corporal da Juli e preferi ser eu mesm. Ao menos não tenho aquela quantidade de celulite que a Playboy escondeu (inveja é uma merda). Só fazer uma recauchutagem já está de bom tamanho. E mantendo o tamanho 40, por favor.

Saí do burocrático e fui para o trabalho braçal. O cara ficou com pena de mim e passou uma série bem café com leite, mais do que o normal. Comecei pela esteira, 15 minutos, que passaram rapidamente porque eu estava distraída, lendo uma revista. A revista escorreu, caiu, eu pisei em cima, me atrapalhei e só não despenquei feito uma jaca porque sempre ando segurando na barra. Ótima estréia.

Depois fui para os aparelhos e o instrutor do meu lado, contando junto comigo, e falando: “Vai, mas devagar! Vai que o carnaval tá chegando! Vou ali e volto, e não enrola que eu tô de olho em você!”. Carrasco. E eu fazendo uma força do cão, sentindo o músculo queimar, a lágrima escorrer do canto do olho e louca para pular a contagem.

Quando a série dos aparelhos acabou, fui para os alteres (viu, já sei o nome), que são piores. Porque, pelo menos, no aparelho dá pra se apoiar. Mas os exercícios nos alteres deixam os braços livres e você não tem como disfarçar os momentos de tremedeira quando levanta um peso que ainda está se acostumando. Humilhante. Mas o pior mesmo foi olhar para o lado e ver uma mimosa (vaca malhada) levantando uns alteres com o triplo do tamanho do meu rosinha peso agulha, sem mexer nem a sobrancelha. Ridícula.

A minha série é pequenina e logo eu acabei. Antes de partir, o instrutor perguntou onde eu pensava que estava indo, que ainda tinha os exercícios abdominais. O famigerado abdominal. Ao ver o cochãozinho jogado no chão, eu pensei em tudo, menos em me dobrar ao meio. Ele avisou de novo que “ia ali e já voltava” e eu parei o exercício antes de completar. Fiquei jogada no chão, acabada. Não sabia se doía mais a barriga, o pescoço, as costas, ou a consciência. Ele, me vendo inerte, me perguntou aos berros, de onde estava, se eu tinha certeza de que tinha acabado. Praguejando, eu continuei e terminei a porcaria da série. E tenho feito direitinho desde a semana passada. Se eu senti muita dor logo no começo? Só quando eu respirava. Nada que um dorflex não desse jeito. Mas eu não vou pedir pra sair. Sei que se eu não me cuidar é ladeira abaixo. É agora ou nunca. Me aguardem.

Ninguém explica! Ninguém explica!

Estava no ônibus com meu amigo Gui, em SP, quando passamos em frente a uma construção que me chamou a atenção:

- Nossa, Gui. Que prédio legal. É uma escola?
- É o Marista, um colégio bem tradicional.
- Ahhh, sim. Bonitão, heim? Eu estudei no Marista.
- E ficou assim?

Às vezes os amigos falam coisas que a gente não consegue entender...

Vontade própria

Não consigo controlar essa porcaria de formatação do blog. Olha a diferença dos 2 últimos textos abaixo deste. Às vezes o espaço de uma linha para a outra fica do jeito que eu quero, outras vezes fica colado, do jeito que a porcaria do blog quer. Help!

Onde preencho minha ficha?



Anúncio oferece R$ 40 mil para vaga de zelador de ilha paradisíaca
da BBC Brasil
O governo do Estado de Queensland, na Austrália, está oferecendo o que considera "o melhor emprego do mundo": o de zelador de uma ilha paradisíaca. O local de trabalho é a ilha Hamilton, uma das 600 ilhas da Grande Barreira Coralina --o maior recife de coral do mundo, que abriga um complexo e diverso ecossistema.

A vaga é para um contrato de seis meses e o salário é de US$ 150 mil (R$ 235 mil) pelo semestre --o que representa pouco menos de R$ 40 mil mensais. Entre as responsabilidades está a coleta das correspondências, alimentar tartarugas marinhas e peixes, limpar as piscinas, observar baleias e mergulhar.

O governo esclarece que o candidato não precisa de qualificações acadêmicas, mas saber mergulhar, nadar e ter espírito aventureiro. "O fato de que o contratado será pago para explorar as ilhas da Grande Barreira Coralina, nadar, mergulhar e viver no estilo de vida de Queensland faz desse sem dúvidas o melhor emprego do mundo", disse o primeiro-ministro interino de Queensland, Paul Lucas.
Na ilha de Hamilton, o governo oferece acomodação em uma casa de três quartos e sacadas com vista para o mar, além de um buggy para transporte na ilha. Além de cuidar das tarefas rotineiras, o empregado também deverá manter blogs, diário de fotos e vídeos sobre o trabalho.

Marketing
De acordo com a ministra do Turismo de Queensland, Desley Boyle, além da contratação de um candidato apropriado para a vaga, o processo de seleção faz parte de uma campanha de marketing para incentivar o turismo na região.

"Queremos abrir nossas portas para o mundo e convidar um sortudo para viver em Queensland por seis meses e depois contar para o mundo sobre as experiências que teve por aqui", disse Boyle.

Os candidatos devem preencher uma ficha de inscrição e enviar um vídeo de 60 segundos para participar do processo de seleção. Os selecionados participarão de uma entrevista.
O processo de seleção está aberto até 22 de fevereiro e o nome do novo empregado será anunciado no dia 6 de maio. O contratado deve começar a trabalhar no início de julho.
"Acredito que o maior risco será que o empregado não vai querer ir para casa no final dos seis meses", disse Boyle.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u488990.shtml

O Segredo

Se conselho fosse bom, a gente vendia. Assim surgiram os livros de auto-ajuda. Eu nunca gostei muito desse tipo de leitura, dessa fórmula de como dar certo, de ganhar dinheiro, blá-blá-blá. Confesso que já li alguns, mas levei fé em poucos. Esta semana comecei a ler "O Segredo" por indicação do meu chefe/amigo, Serginho. Estávamos indo para a festa de um cliente, quando ele e a esposa, Didi, começaram a contar como receberam o livro e fiquei passada com a história. Um conhecido da Didi falou do que se tratava e ela disse que ia comprar. Poucos dias depois, Serginho recebeu um embrulho do Correio e pasme, era o livro. O tal conhecido jurou de pé junto que não mandou, até porque ele não tem a menor idéia de onde eles moram. Eu fiquei meio desconfiada, mas não falei nada. Didi continuou a história:

- Aí, Anna, depois de ler, eu fiquei com vontade de ver o filme, que é uma espécie de documentário, mas não achava em locadoras.
- Até que um belo dia, nossa filha estava separando uns DVDs lá em casa, todos sem nome, e quando colocamos um deles para assistir... era "O Segredo"! – completou, Serginho.

Eu, que não acredito em coincidências, fiquei bem interessada e tratei de comprar o livro para dar à minha mãe de Natal.

"O Segredo" na verdade é um alerta de como os pensamentos positivos atraem boas energias, boas pessoas, bons relacionamentos, bons negócios, bons acontecimentos. Ele defende que no momento em que almejamos fervorosamente alguma coisa, o Universo conspira ao nosso favor. E fala mais, que além de querer, a gente tem que sentir como se o desejo já estivesse realizado, visualizar. É como se fosse uma lei da atração. Ou seja, somos praticamente ímãs ambulantes.

Eu ainda não li muito, mas foi o suficiente para me convencer de que tem muita verdade nisso. Comecei a relembrar um monte de episódios ocorridos comigo quando estava muito focada em determinado desejo e, do nada, ele aconteceu. Claro que eu não vou contar com o ovo no fiofó da galinha, mas achei essa linha de raciocínio muito interessante e não custa nada ficar atenta aos pensamentos negativos que tornam as coisas mais difíceis do que parecem. Tenho uma tia que vive se lamentando por doenças. Ela sempre tem uma gripe, uma dor, uma chatice.

Estar bem, feliz, às vezes, é uma questão de treino de começar a ver a vida com outros olhos, valorizar as pequenas conquistas. Acho que esse sim, é o verdadeiro segredo que o livro ensina.

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Causos Recentes
Tenho vários causos, mas vou contar só o último que aconteceu comigo e o último que ouvi.

Nessa última viagem, eu não consegui comprar passagem sem escala pra SP. A conexão era em BH e estava chovendo horrores por lá. E o medo de não conseguir pousar ou decolar? Eu cheguei cedo para o check-in e fiquei de papo com algumas pessoas na fila. 3 passageiros voariam direto para a Terra da Garoa sem escalas. Na mesma hora pensei "bem podia acontecer alguma coisa, podiam me transferir de vôo, sei lá. E eu podia ir direto pra SP." Já na sala de embarque, distraída na minha leitura, vi um monte de gente reclamando e saindo. Quando percebi o que era, a viagem tinha sido cancelada e a fila para a recolocação estava imensa. Comecei a fazer pensamento firme. Uns 25 minutos depois:

Atendente: Minas?
Eu: Não, vou pra São Paulo e quero muito chegar hoje lá, me ajuda!
Atendente: Humm... deixa eu ver. Nossa, você foi a única que deu sorte, heim? Vou te colocar até na janela, a última. Vai chegar até mais cedo do que chegaria. Boa viagem.

Se eu tivesse lido “O Segredo” antes, seria mais específica. Focaria logo Congonhas, e com um gato do lado.

Causo de amigo
Numa viagenzinha romântica, esse meu amigo sugeriu à esposa que não voltassem para casa naquele dia. Que ficassem num hotel da região para transar muito e fazerem um novo neném. Ela riu e decidiram ficar. Ele não sabe se foi naquela noite, mas o fato é que, depois de 14 anos, ela está grávida novamente. E tomando remédio. Meda.

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As histórias são muitas e variadas. Tenho um amigo que fica apavorado toda a vez que eu abro a boca. Aposto que você também tem uma pra contar. Agora eu quero ganhar na mega sena acumulada e casar com o Brad Pitt. Ou melhor. Só ganhar na mega sena. O Brad viria com muitos enteados.