“Por que você fez essa tatuagem?”

Um belo dia, minha querida amiga F. foi acompanhar uma amiga dela no tatuador. Chegando lá, resolveu também fazer uma tatuagem para chamar de sua. Depois de folhear os álbuns até gastar os dedos, pediu ao Fulano para fazer um F em chinês. Naquela época, as “letras” orientais estavam entrando na moda. Ainda não eram uma febre, só uma virose. O problema é que não existem letras chinesas. Alguém me corrija se estiver errada, mas alguns símbolos tem significados de palavras inteiras. Só que nem a minha amiga, nem o tatuador incompetente sabiam disso. E lá se foi F, inocente, pensando levar a iniciar do seu nome marcado na pele.

Anos depois, mais precisamente neste carnaval em Olinda, conhecemos a SIM, uma chinesa muito pra-frente no albergue. Papo vai, papo vem, F. resolveu mostrar a tatuagem pra ela, querendo confirmar um comentário de um amigo que estava aprendendo a língua. Quando SIM viu a tatto, botou as pontas do dedo na boca, riu e falou: “Husband! Husband!” Quem viu a cena disse que a F. mudou de cor 3 vezes, enquanto o povo rolava de rir. Claro que eu também dei muitas gargalhadas quando ouvi a história. E F. desesperada, falando que ia pedir para o Francis desenhar alguma coisa pra cobrir. Eu dei uma sugestão, mas ela não gostou muito.

- F. já que está escrito marido (ou companheiro, algo do gênero), por que você não aproveita e tatua PROCURA-SE em cima?

Esse assunto surgiu de novo no aniversário de amigo Carlos, sábado, no Ceará da Mata da Praia. Pela 8938493º ela pediu para o Francis fazer a nova tatto. Ele pegou uma caneta e desenhou na hora. O resultado de algumas, de várias, batidinhas pode ser visto na criatividade.

Acho que dá próxima vez que a minha amiga quiser fazer alguma graça com o F., ela vai pendurar um pingente de letra no colar.





Ps. Essa coisinha na parte de cima é apenas um cometa. Não pense maldade.

Rapidinhas

Distraída

Ontem, no IBEUV, me senti na 4a. série. Cheguei mais cedo na biblioteca para fazer o dever de casa (que eu não tinha feito) e depois que acabei, fiquei distraída por lá, escolhendo 1 DVD para o final de semana e conversando com minha classmate. De repente, olhei para o lado e dei de cara com a teacher:


- Gente, vamos embora. Só estamos esperando vocês!


Olhei surpresa para o relógio e vi que já estava atrasada 10 minutos. Me distraí tanto que nem ouvi a “sineta” tocar. E olha que ela é mais escandalosa do que um bando de adolescentes juntos. A teacher acabou indo nos buscar no laço.



Inimigos

Por falar em teacher, vou fazer um desejo:


Que todos os meus desafetos reencarnem como professores de inglês. Ou melhor, de madarim, que deve ser o cão de difícil.



4a. feira é dia de ir ao Convento. Ou melhor, era dia… :o(

Os horários da agência mudaram e o almoço foi reduzido para 1 hora. Apesar do morro do Convento ficar, praticamente, ao lado do Moreno, eu precisaria de um teleférico para almoçar, sair, rezar e voltar em tão pouco tempo. Nessas horas bem que eu gostaria de aguentar ficar sem comer por muito tempo sem ter um treco por causa da hipoglicemia.


O curioso é que depois que eu parei de ir ao Convento, algumas coisas andaram acontecendo por aqui. Primeiro o notebook do Sergio pifou. Depois foi o PC da Mila. Depois foi a vez do PC pessoal do Tony, seguidos pelo meu de casa e o meu PC da agência. Aí, como eu virei uma sem-computador, me colocaram para trabalhar no Mac. Alguns dias depois, o bicho teve um piripaque e parou de funcionar também. Um Mac, heim! Depois foi a vez do PC caseiro do Luan se juntar à greve. Eu já avisei que a Santa ficou magoada, mas ninguém me leva a sério. Depois não reclamem.



Lingua Maldita

Ontem estava conversando com amigo Carlos sobre as nossas férias antes e depois do carnaval:


- Eu preciso comprar um chapéu porque o meu está medonho.

- Comprei um chapéu lindo na Diferolla pra uma amiga.

- É? Quantos dinheiros?

- Uns 37. Bem bonito, abas enormes.

- Ahhh... agora eu posso usar chapéu com abas gigantescas.

- Por que só agora?

- Porque antes dos peitos e mais magra, quando botava um chapéu de abonas, eu ficava parecendo um orelhão.

- Ai, que horror, Hanna! – disse ele, dando uma gargalhada.

- Tá vendo, se eu esculhambo comigo mesma, bem posso esculachar com os outros também.

- É verdade.


E assim eu posso dormir em paz.

A Onda



O filme – alemão e inspirado na história real do professor Ron Jones, criador da 3ª Onda nos EUA – começa como uma marolinha e, no final, se torna uma tsunami.

Hermanoteu na Terra de Godah



Os Melhores do Mundo entraram na minha vida através do Joseph Climber. E como a vida é uma caixinha de surpresa, ver os caras ao vivo foi muito, muito, muito melhor do que eu imaginava. E o grupo ainda disso que o nome “Os Melhores do Mundo” foi apenas uma brincadeira, uma ironia. Hermanoteu, querido meu, filho de Holonéia, irmão de Micalatéia, ainda bem que a caminho de Godah, você passou por Vitória.

“Eu vou atrás do caminhão..”, ou melhor, meu Alter Ego vai.



Meus finais de semana tem sido bem tranqüilos. Na verdade eu ando muito caseira, só indo ao cinema, teatro (hoje vou ver Os Melhores do Mundo) e barzinhos. Tudo bem light. Por isso que amanhã, no Espírito Elétrico, quem vai atrás do Trio é a Hanna, como diz amigo Carlos. Ou a Christina, como falam os meus amigos da agência. A Anna está isenta de qualquer responsabilidade.

Jibóia come passarinho na agência (sem duplo sentido, por favor).



A primeira vez que eu botei meus pezinhos 34 na agência e vi um monte de verde cercando a casa, falei: este lugar deve estar cheio de cobras! E toda hora que eu passava pelo jardim, era um tormento. Ficava imaginando alguma nessas nojentas rastejantes entocadas me esperando. No 3º mês, assim que subi o 1º lance de escadas, a Érika berrou lá de cima: Anna, corre que tem cobra no jardim! Fiquei tão apavorada que nem Usain Bolt conseguiria me acompanhar. Nesse dia, apareceu uma cobra espevitada marrom na churrasqueira e os meninos espantaram a bicha, que ficou saracotiando pela área, ao invés de tomar o caminho da rua.

Depois disso, soube da existência de uma grande jibóia nas redondezas. Todo mundo da agência já tinha visto, menos eu. Até que um belo dia, eu vinha da manicure cantarolando e olhando distraidamente a paisagem quando a vi esticada a uns 3 metros do carro. Por pouco não passei por cima. Parei o carro, toda assustada. Ela parou também, virou a cabeça e mostrou a língua pra mim. Lembrei do que vivia dizendo: “Se eu encontrar essa jibóia pela frente, eu atropelo”. Fiquei tentada a passar por cima, mas pensei bem e desisti. Pô, ela é moradora antiga, não é venenosa e nem é de atacar as pessoas. Achei a maior sacanagem matar. Desliguei o carro e esperei a folgada acabar a travessia. Ela é bem lerda e muito, muito grande. Deve ter uns 1.75, no mínimo. Quando ela, finalmente, passou para o outro lado, eu segui em frente morrendo de raiva por ter esquecido de trazer a máquina para tirar uma foto dela.

De outra vez, eu vi um desses seres espatifado aqui perto do portão. Já morreu tarde. No outro dia me contaram que o Tony, o espírito de porco do lugar e irmão do coração, pensou em pegar o cadáver e colocar no retrovisor do meu carro. Nem gosto de imaginar a situação. Seriam 2 mortos porque eu faria picadinho dele no outro dia.

Aí fiquei um tempão sem notícias de bichos rastejantes por aqui, até que sexta-feira, um dos funcionários veio todo afobado falando que tinha uma jibóia engolindo um passarinho perto da cerca. Claro que todo mundo da agência desceu para ver. No começo, não consegui enxergar a cobra. Tive que chegar mais perto e só aí percebi que ela era ela, e não um tronco. É muito igual. Apesar de pequena, ela agarrou o pássaro, que devia ser maior do que uma rolinha. Só vi as pernas dele esticadinhas, tadinho. Foi me dando uma agonia e acabei me afastando, mas acompanhando de longe o desenrolar, ou enrolar, da história. Em poucos minutos o pobrezinho estava na pança dela. E dava para ver que ele estava lá. Eca! Comentamos que ela ia ficar sossegada por uns 2 dias, fazendo a digestão. 1 hora depois, ela estava mais próxima da piscina. Sugeri que alguém a empurrasse da árvore pra ela dormir o mais longe possível daqui. Ninguém se prontificou. Mais uma hora se passou quando eu fui mostrá-la ao Luan, nosso estagiário, que tinha acabado de chegar. Olhamos, olhamos e nada dela. Quando avistei novamente, ela estava no lugar de antes, enroscada em outro passarinho. 2 pássaros em 3 horas! Uma cobrinha de uns 50 cm! Uma jibóia bebê. Acho que ela é igual a mim, hiperglicêmica e precisa comer de 3 em 3 horas. Depois ficamos pensando “que passarinhos burros”. Não a viram se aproximar? Acho que ela fica paradinha, bem sonsa e os bestas pousam nela achando que faz parte do galho. Nessa hora ela pimba, dá o aperto.

Eu tô meio preocupada com isso. Pelo jeito ela achou um ótimo lugar para se alimentar e não deve sair dali tão cedo. Os meninos falaram: “mas ela é pequena!”. E eu respondi: “mas ela vai crescer! Ainda mais comendo nesse ritmo. Daqui a pouco tempo é capaz de termos uma anaconda pelo jardim.” Meda!

Ps. Sei que é meio tosco mostrar a deglutição, mas não me contive. rs





Escada rolante X Escada divertida



“Diante de uma escada rolante e a outra convencional, qual você optaria para chegar ao seu destino?

Obviamente quanto menos esforço melhor e, por isso, a grande maioria das pessoas optaria pela escada rolante. Mas se sabemos que subir escadas pode ser um ótimo exercício capaz de melhorar nossa saúde, como mudar o comportamento das pessoas para que optem pela escada convencional?

Simples: Faça com que isso se torne divertido para elas.
Veja o que rolou em Estocolmo, numa iniciativa batizada de “Teoria do Divertimento”.”

Ps. Quando eu crescer, quero ser uma criativa assim (e ter um cliente assim também, claro).

Voluntários salvam mulher em enxurrada

Ontem fiquei aflita, com os olhos cheios d’água, vendo essa cena no Jornal Nacional. É fantástico como existem pessoas que arriscam a própria vida para salvar um desconhecido. Eu sei o que move gente assim: o amor. O amor pela vida, independente de quem seja, independente do que possa oferecer em troca. É reconfortante que no meio de tanta violência, com gente resolvendo brigas de trânsito no tiro e trocando murros desde pequenos nas salas de aula, ainda há seres humanos capazes de uma atitude tão nobre, tão corajosa, tão humana.

A um passo da traição

Um almoço. Um jantar. Uma conversa no MSN. Um scrap. Um torpedo. Um e-mail. Um telefonema. Um abraço mais apertado. Um papo que se estende. Um olhar mais demorado. Um convite. Uma troca de cartões. Um presentinho. Um drink. Uma carona. Um café no corredor. Uma confidência. Uma atenção. Um comentário. Uma dança. Uma gentileza. Um toque. Um passeio. Uma bobagem.

As pessoas sabem muito bem quando o próximo passo vai abrir caminho para a traição acontecer. Sabem exatamente quando vão ultrapassar a fronteira. Numa relação oficial eu sou fiel e corro das tentações. E descobri há muito tempo que meus sentimentos não sobrevivem a uma infidelidade.

E como uma boa leonina que sou, vou fazer um antigo brinde a esse assunto.
“Brindemos a nós dois, ao amor e ao riso, à confiança e à lealdade. Serei fiel enquanto você for. Nem um segundo depois."