Depilação de virilha – estética, ciência ou tortura?

Toda mulher sabe como dói depilar a virilha. E quando a depiladora não tem A pegada, a tortura fica mil vezes pior porque, além da dor, ainda tem aquela ansiedade se o negócio vai ficar direito. Porque não basta espalhar a cera e “xulapt”, como os homens devem pensar. Se fosse só isso, ótimo. Mas não. Depilar a virilha é, praticamente, uma ciência. A cera tem que estar na temperatura ideal. Se estiver mais fria, ela não espalha direito e você sente cada cabelinho sendo (imagine) grudado, arrastado e puxado na marra. Se estiver mais quente, além retirar os malditos pêlos, você corre o risco de ser escalpelada. Depois vem o lado que a cera será espalhada. O certo é no sentido do crescimento para o outro e, na hora de tirar, tem que puxar ao contrário. Se a depiladora trocar as bolas, os pêlos partem ao meio e ficam tão no cotoco que a perereca vai parecer um ouriço. E não há pinça que dê jeito. Mas pode ser pior. Caso os malditos saiam rente à pele, mas sem a raiz, acenda uma vela à Nossa Senhora dos Pêlos Encravados e reze para que suas partes baixas não fiquem a cara de um adolescente cheio de espinhas. Depois desses 2 passos, o terceiro é o mais temido. É a hora da verdade. A hora de puxar a cera. A hora que separa a boa profissional, da profissional que vai te ferrar. Algumas torturadoras colam um papel especial e xulapt. Rápida e rasteira. A dor vem de uma só vez. Outras, as mais carniceiras, dão a famigerada puxadinha na ponta da cera endurecida para ter aonde pegar e dar o xulapt. Imagina você, numa posição quase ginecológica, e uma infeliz descolando a cera embolada nos pêlos com a ponta do dedo, usando pequeninos cutucões. Você vai sentir todos os cabelinhos saindo, um por um, antes de todo o resto ir junto. Não é bonito, não. Infelizmente, nem sempre a cera e, consequentemente, as penugens saem da pele sem lutar. Às vezes eles se embolam tanto uns nos outros, agarrados, atracados, que são necessárias várias outras aplicações da cera no mesmo lugar. Corre o risco do negócio ir amontoando, amontoando e virar uma colméia. Depois da faxina, é a hora de definir o layout. O bom mesmo seria pegar uma régua, marcar 2 pra lá, 2 pra cá, tudo direitinho, mas não. A maioria teima em fazer de olho, o que significa alguns milímetros mais pra lá, ou mais pra cá. Milímetros para as sortudas, claro. Graças a Deus, depois de passar por tudo de errado que descrevi acima, eu consegui achar uma depiladora porreta. A mulher é uma desbravadora. Nunca senti tantos xulapts na vida. E quanto menos pêlos ficam, mais dolorido é. Não sei por que, mas sempre consigo entender melhor a Claudia Ohana nesses momentos.

Freddy Krueger – A Hora do Pesadelo (nova versão)



Eu não gosto de filmes de terror. Mas terror no sentindo de ter espíritos, o Coisa Ruim, essas coisas sobrenaturais. De resto nunca perdi o sono por causa do Jason e cia. A única excessão foi o Freddy Krueger. Eu quase morria de pavor depois de ver os (primeiros) filmes dele. Acho que Wes Craven, o cineasta, teve uma grande sacada ao criar o assassino de crianças que é morto e volta a atacar enquanto as pessoas dormem. Afinal, quem nunca acordou ofegante, aliviado por despertar depois de passar um baita sufoco durante um pesadelo daqueles bem reais? A idéia é ótima. Todo mundo precisa dormir e isso deixava os mocinhos (e eu) desesperados porque não tinham como evitar o encontro por muito tempo. E os sonhos viravam terra de ninguém. Adorava quando eles lutavam contra o sono. Para mim, Freddy é um dos maiores e mais temidos vilões do cinema. Estou feliz em vê-lo de volta. Espero que o novo filme faça jus ao precursor e seja realmente apavorante. Detesto a idéia do Krueger virar uma comédia depois de tanto tempo.

Lembra da musiquinha geralmente cantada pelos fantasmas das crianças assassinadas? Que meda!

“One, two, Freddy's coming you.
Three, four, better lock your door.
Five, six, grab your crucifix.
Seven, eight, gonna stay up late.
Nine, ten, never sleep again.”

Stand By Me



Linda, maravilhosa, fantástica versão de um grande sucesso do Lennon. O mais desconcertante neste vídeo é imaginar que aquele velhinho, morador do 2º banco da praça, pode ter um talento assim... e ninguém nunca vai saber. Bom final de semana.

Curso de Inglês: qual deles fala a sua língua?

Gente, que coisa mais difícil escolher um curso de inglês. Antes de decidir pelo IBEUV, roei pelo Wisdom e Wizard, liguei para o Yazigi e assisti aulas no Fisk, IBEUV e CCAA.

Não gostei nem um pouco do método do Wisdom, onde os alunos tem que estudar em casa e ir sabendo a lição para a aula. Desculpa, mas se eu já sei a matéria, qual o trabalho da professora? Correção de exercícios? Fiz essas perguntas para a secretária e acho que ela não gostou muito. Moça sensível.

Depois fui ao Fisk e achei legal. No dia marcado, cheguei toda contentinha para minha primeira aula. Só aí fui saber que nada do que me falaram estava valendo. Os dias tinham sido alterados, assim como os valores, os horários e a metodologia. Fiquei tão decepcionada que saí de lá direto para o CCAA.

No CCAA, conversei com a secretária e pedi para fazer a 1ª. aula grátis para conhecer melhor o curso. Foi bom. Só estranhei uma coisa: a aula é praticamente dada pelo DVD. Todas as lições são vistas na TV e a professora trabalha em cima disso. Acho que hoje em dia é muito mais fácil ensinar inglês do que antes. Mas tudo bem, poderia até ter feito a matrícula, caso eu não fosse a única aluna. É que para um curso vingar, são necessárias umas 5 pessoas. Quanta sorte.

A próxima parada foi no IBEUV, o curso que fiz no começo da adolescência, coisa de uns 9 anos atrás (cof cof). Passei novamente um óleo de peroba na cara e pedi para assistir a aula, “sem compromisso”. Me identifiquei muito. A teacher é ótima, gostei do jeito de ensinar e do pacote geral (mensalidade, dias e horários). Adorei ter o quadro ligado direto ao computador onde dá para arrastar palavras de um lado pro outro com um mouse disfarçado de caneta.

Apesar do IBEUV estar liderando a lista de preferências, voltei ao Fisk para saber mais sobre a tal turma especial. Foi especialmente decepcionante. As aulas acontecem 1 vez por semana, com 5 alunos aprendendo separadamente, mas na mesma sala, e a professora vai de cadeira em cadeira. Fiquei pensando sobre isso durante a aula. Imagina você tentando entender uma lição mais complicada com uma criatura falando outra língua, literalmente, ao seu lado?

O importante é que estou muito satisfeita com a escolha do IBEUV e raramente fico empreguiçada de ir às aulas. Isso é um ótimo, grandioso sinal de que esse negócio realmente está dando certo. Se bobear vou começar a escrever os posts em inglês. Daqui uns... 20 anos, talvez.

Comercial das Havaianas é retirado do ar



Ontem fiquei besta ao ver que tiraram da televisão a nova campanha das Havaianas, aquela que tinha uma avó conversando com a neta. Algumas pessoas reclamaram, certamente, da sacada bem humorada e ousada da moderna senhora sobre o Cauã.

Francamente, um país como o Brasil, onde cenas de sexo são freqüentes em novelas, onde os programas de auditórios adoram exibir mulheres frutas simulando o ato sexual em velocidade 500, onde o carnaval é um desfile de peitos e bundas, onde existe um programa chamado Amor & Sexo, onde os biquínis são mínimos e propagandas de camisinha são vistas aos 4 cantos (graças a Deus), onde a maioria perde a virgindade antes dos 15 anos, enfim, um país que é sensual e sexual por natureza, ainda assim tem gente que achou a propaganda demais. Como se estivesse influenciando alguma prática totalmente fora da realidade atual e do conhecimento comum. Até minha avó, que tem 81 anos e acha que as mulheres deveriam casar virgens, adorou o comercial. Ela é tradicional, mas não é alienada.

A resposta da Alpargatas e da Almap foi rápida e sensacional, com o estilo criativo que sempre marcou os VT’s das Havaianas.

Havaianas - Uma senhora resposta

Eu queria MUITO ter estado lá



“A banda americana Black Eyed Peas preparou uma surpresa à apresentadora Oprah Winfrey. O rapper Will.i.am criou uma coreografia para a música "I Got a Feeling” e o flash mob foi organizado pela produção do programa. 20 dançarinos profissionais ensaiaram 800 pessoas um dia antes da apresentação. No dia do show, esses 800 ensinaram as outras 20 mil pessoas a dançar.

Os “dançarinos” mostraram a coreografia em Chicago, que deixou Oprah em êxtase, já que ela não sabia de nada. A apresentação fez parte da festa que inaugurou a 24ª temporada de seu programa, no último dia 8 de setembro.

Mesmo que tenha enjoado de flash mobs, veja. Esse vale porque arrepia. E pela cara de passada da Oprah.Empolgada, Oprah fez declarações de amor à cidade. "Isso é muito cool, é a coisa mais cool de todos os tempos! Chicago, eu te amo!", disse a apresentadora.”

Patrick, do outro lado da vida.

Confesso que a morte do Patrick Swayze me fez chorar um pouquinho. Adorava o ator, que tinha um talento meio limitado, mas me levou ao cinema muitas vezes para ver Dirty Dancing. Na verdade, vi esse filminho água com açucar 14 vezes na sala escura. Juro. 14 vezes. Eu ia e via a sessão 2 vezes. Ghost eu também adorei, mas consegui me conter mais. Acho que por isso fiquei tão tristinha. Paixão antiga.

Paraty & Eu


Essa viagem a Paraty foi como encontrar uma pessoa que eu queria muito, mas sem o tempo suficiente para conhecê-la bem. Ficamos ali, só naquela conversinha superficial, sentadas num café aconchegante, falando amenidades, contando dos lugares onde já fomos e onde queremos ir, discutindo sobre filmes, livros e teatro. Assuntos corriqueiros que me fizeram perder a noção das horas porque a companhia era estimulante. Paraty tem o maior potencial de virar minha amiga de infância. Gostei da personalidade forte em manter as raízes, ou pedras foras do lugar, sem ligar a mínima para os incomodados. Eles é que se mudem. Paraty tem charme, energia, carisma, beleza tradicional, cor. Não é patricinha. Não é hiponga. Não é a moça da cadeira ao lado. Paraty foi uma anfitriã perfeita, me acolheu com carinho, mas sem mudar os próprios hábitos. Além de mim, meus amigos e centenas de convidados, ela também continuou a receber o mar que avança pelas ruas do Centro Histórico em determinadas épocas do ano. As mesmas ruas que ostentam grandes abajous ao invés de postes e bicicletas e charretes ao invés de carros.
Posso dizer que nos demos muito bem, eu e Paraty. Pena que durou tão pouco. Mas, mesmo sem data marcada, combinamos nos ver de novo. Ainda temos muito a conhecer uma da outra.

Festival da Pinga

Paraty tem “irc” vocação cultural e festeira “irc”. Lá acontece “irc” a famosa FLIP “irc” e o encontro dos redatores publicitários “irc”, 2 eventos que eu “irc”, todo ano, digo “irc” que vou. E eu ainda “irc” vou mesmo. Mas “irc” a desculpa que me levou a Paraty “irc” semana passada “irc” foi o Festival da Pinga “irc”. Ou será que foi “irc” Paraty “irc” a desculpa para ir a um “irc” Festival da Pinga “irc”? Brincadeirinha “irc” “irc”.

A parte séria é que foi muito divertido, mas você tem que ir com pessoas muito, como posso dizer, festeiras. E eu tenho exatamente amizades assim: amigo Carlos, Flavinha e Clarissa. Mais uma vez, viajar com vocês foi incrível. Qual o nosso próximo destino?

Fotos = Satisfação

Para saber se gostei muito ou pouco de uma viagem é só ver a quantidade de fotos que eu tirei. Se gosto muito, tiro muitas. Se gosto pouco, tiro poucas. Se amo igual a Paraty, tiro zilhões. Foi difícil escolher algumas para colocar aqui. Aí resolvi fazer essa montagenzinha. Assim, mostro algumas e não canso você. A propósito, por falar em montagens, atenção para algumas coisas... estranhas que aparecem em algumas fotos. É que a montagem foi feita pelo meu amigo/irmão Tony. E ele é diretor de arte e engraçadinho. Mas gostei. :o)