2010. Idas, vindas, retornos, paradas e caminhadas.

O ano começou maravilhosamente bem e terminou cheio de promessas, cumpridas em março de 2011. O grande problema foram os meses que ligaram essas duas pontas. Das festas julinas à folia, minha vida profissional marcou 8,2 na escala Richter. Saí da agência que amava e cai na conversa de politicos “bonzinhos” (eleitos) que não mantiveram a palavra (que surpresa!) e mostraram a porta da rua para quem estava ralando de domingo a domingo e contando com a grana prometida. Bem-feito pra mim, que esqueci do princípio básico: político é igual a cafajeste: promete muito, mas, no fundo, só quer te foder.

Aí, virei vendedora. Não, gente. Não vendi Avon, nem Natura, nem produtos eróticos, ou acabaria comprando mais do que vendendo. Tô falando das maquiagens, ok? Bem, resolvi concretizar uma ideia que pairava no ar e só podia vir de uma dorminhoca nata: fazer travesseiros gigantes, que formam a volta do pescoço. Fiz e até que vendi mais do que esperava, inclusive, a grande vedete foi a fronha de oncinha. Dia desses mesmo vendi um Nas Nuvens (tá pensando o que? Tenho até logo e folheto criados pelos amigos Turra e Davi) como presente para o Dia das Mães. Plínio, obrigada pela preferência. Volte sempre.

Uns 40 dias depois de sentir na pele a safadeza dos políticos considerados honrados e não podendo arriscar viver com os lucros vindos dos dorminhocos, apareceu uma proposta de trabalho e, desavisada, fui direto para o limbo dos redatores. Um simples convite de inauguração voltava até 8 vezes antes de ser aprovado. Em menos de 30 loooongooooos e infelizes dias, eu fiz igual ao 02 e pedi para sair. O nojo do lugar era tão asqueroso que pedi demissão sem ter qualquer outro emprego em vista. Mas este inferno merece um post só pra ele.

Passado o choque de ser novamente uma desempregada pela 3ª vez antes do final de novembro – uma das piores épocas do ano para conseguir emprego em agências – eu voltei a escrever meu livro e aumentei minha produção de travesseirões, que até saiu no jornal como uma boa opção de presente e bombou no Natal.

Eis que neste mar de incertezas, surge Gabriela, uma amiga certa me acenando com 1 salva-vidas: os redatores daqui iam tirar 20 dias de férias, cada um numa época diferente. Fernanda, João e Ilma também me deram a maior força. Em uma semana eu já estava mais do que adaptada e torcendo para os clientes prospectados fecharem negócio. Desejava criar raízes e florescer. Quando os meninos voltaram, eu me despedi e me mudei de mala, cuia e cavaquinho para outra agência, já para fazer experiência. Outro lugar ótimo, com profissionais excelentes e divertidos colegas de trabalho, como o querido, lindo e louro Bona. Até hoje não sei se seria contratada porque recebi uma proposta para voltar e voltei. Comecei logo depois do carnaval e tô feliz da vida, florescendo.

3 comentários:

Leandro disse...

Depois de tantas agruras, boa sorte pra vc daqui pra frente!
E eu ainda morro de vontade de ter um "nas nuvens"...

Gabriel disse...

Annokas,
sabe o que é melhor disso tudo? Não faltaram oportunidades pra vc mudar, conhecer e aprender. Toda linda e florida, como sempre =*

PS: curti o lindo e louro <3 ahahah

Dedinhos Nervosos disse...

Leandro,
Brigada pelos votos. E quanto aos travesseiros, é só fazer o pedido! Tenho certeza que vai amar! rsrs

Bona,
Gentem, que mensagem mais fofa. rsrs
Realmente, eu aproveite a chance pra aprender mais. Inclusive com vc ;o)