Estou atrasadíssima para falar do Natal, mas como ainda não troquei o calendário que fica aqui em cima do meu computador, ainda dá tempo de falar umas coisitas. Eu gosto muito da festa, apesar de ficar um tanto melancólica. Sempre lembro da época em que ia todo mundo lá pra casa, fazíamos o Amigo X e meu avô sempre me tirava. Minhas primas ficavam loucas quando viam o presente enorme que ele segurava. Sempre achavam que podia ser uma delas. Mas a gente fazia a maior trapaça. Sem dó, nem piedade. E eu tinha a cara de pau de fazer um ar de surpresa. Todos gritavam: “marmelada!!!”
Meu avô não gostava de sair de casa, mas amava reunir a família. Sempre pedia a vovó para comprar mimos para todos. Armávamos uma grande árvore e era uma farra procurar nossos nomes nos embrulhos. Eu acreditei em Papai Noel de verdade até os 7 anos. E por conveniência até os 10. Depois não funcionou mais. Mas o clima de fantasia era muito bom e hoje em dia acho o máximo ver o brilho nos pequeninos esperando a chegada do Bom Velhinho. Amo ver a cidade toda iluminada. Quer dizer, as cidades que vejo pela TV, porque a decoração da minha não inspira ninguém. Um dia ainda passo as festas de final de ano em NY. Tenho certeza de que aquele monte de luzes coloridas vai acender o meu lado garota e vou pendurar uma meia na lareira. Quem sabe, né?
(na verdade tinha um monte de outras coisas pra escrever, mas ando sem tempo).
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