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Reunião de família na casa de um tio. Conversa vai, conversa vem, começa a sessão de piadas. Claro que eu desfiei as minhas, todas de humor negro. O povo rindo muito, se divertindo com as mazelas alheias. Aí resolvi contar uma do aleijadinho: o aleijadinho que não tinha nem os braços, nem as pernas; resolve ir à praia com os amigos. Lá pelas tantas, depois de beberem todas, os amigos colocam ele numa poça d'água e vão jogar futebol. Só que a maré vai subindo... subindo... subindo... o aleijadinho, coitado, desesperado, começa a gritar, gritar, gritar e nada dos amigos ouvirem. Quando a água já cobria a ponta do nariz, ele avistou um homem que andava por ali. Pensou: "agora eu me salvo!" E desandou a balançar a cabeça pra lá e pra cá. O homem, muito bêbado, viu ele se sacudindo na água. Pegou ele com todo o cuidado e o jogou ainda mais para o fundo:
- Vai tartaruguinha, vai...
Quando acabei de contar, já às gargalhadas, reparei que só eu estava rindo. Na hora em que parei, ouvi até grilos, de tanto silêncio. Olhei pra vovó e ela balançou negativamente a cabeça pra mim. Logo ao seu lado estava minha tia, que perdeu a perna há um século, segurando a bengala e tentando levantar da poltrona. Foi horrível.
***
Sa, irmã de um amigo, passou num concurso federal e foi trabalhar numa cidadezinha do interior, Aracruz. Eu já conhecia o pedaço e falei super bem de lá. Tanto que ela me chamou para ficar na casa dela durante a festa da cidade. Lá fui eu, junto com outros amigos, fazer um programa rural. A noite prometia. Ia ter um "baile" dos bons e estávamos todos animadíssimos. A dona da casa dizia a todo o momento que ia se acabar de dançar, beber e beijar na boca; porque ainda não era conhecida nas redondezas. Afinal, a promotora de uma cidade tão pequena não pode se dar a esses desfrutes. E lá foi Sa, toda faceira, de salto alto, rebolativa. Dançou horrores e tomou todas. No outro dia, acordamos na maior ressaca, inclusive ela. Enquanto tomava café da manhã, às 12h, Sa passou por mim andando com dificuldade no passo: tá fundo, tá raso, tá fundo, tá raso. Eu, engraçadinha:
- É, Sa! Se acabou mesmo, heim? Nem tá andando direito! – e dei uma gargalhada.
Grilos.
- Anna, é que a Sa tem um problema sério na perna – respondeu Marcela.
- ...
Grilos.
- Gente, eu nem vou tentar consertar. Foi mal, Sa – falei num fio de voz.
Claro que vim embora logo depois do café.
- É, Sa! Se acabou mesmo, heim? Nem tá andando direito! – e dei uma gargalhada.
Grilos.
- Anna, é que a Sa tem um problema sério na perna – respondeu Marcela.
- ...
Grilos.
- Gente, eu nem vou tentar consertar. Foi mal, Sa – falei num fio de voz.
Claro que vim embora logo depois do café.
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9h. Estava indo pra agência, que ficava no 5ª andar, com o Fabiano. Na porta do elevador, tinha uma Sirigaita parada.
- Oi, geeeentem.
- Oooooooooi – falou Fabiano, que não pode ver uma mulher.
- Que bom que chegaram. É que eu tenho medo de entrar no elevador sozinha.
Ô dó. Eu medi a Zinha da cabeça aos pés. Salto alto, saia jeans – modelo abajur de piriquita – cinto e blusa de alcinha com estampa de onça (que nem estava na moda). Além de baranga, era cafonérrima.
Olhei para o Fabiano e ele só faltava pular no decote da mulher. Eu ri. Ela saiu no 3º andar e subimos gargalhando do medo da moçoila. Os colegas da agência estavam sentadinhos pelo corredor porque alguém tinha esquecido a chave. Um deles me deu o lugar no sofá e eu sentei ao lado da nova estagiária, contando da Zinha.
Eu: Gente, a essa hora da manhã! Aquilo não era uma blusa, era um sutiã disfarçado! E de onça! Quem, a essa hora da manhã, vai usar uma estampa de onça??? Onça a essa hora??? Quem??? Nem tá na moda! Tem que ser muito cafona mesmo, viu?
Fabiano: Anna, pára! – e apontou para a estagiária.
Quando eu olhei, a menina estava... com uma saia de onça! Praticamente uma Juma Marruá.
Eu: ...
Grilos.
Eu: Ahhhhhhhhhhh... tô arrasada! – e soltei uma gargalhada.
O povo riu muito, muito com a situação, inclusive eu. Ela ficou sem graça, coitada.
- Oi, geeeentem.
- Oooooooooi – falou Fabiano, que não pode ver uma mulher.
- Que bom que chegaram. É que eu tenho medo de entrar no elevador sozinha.
Ô dó. Eu medi a Zinha da cabeça aos pés. Salto alto, saia jeans – modelo abajur de piriquita – cinto e blusa de alcinha com estampa de onça (que nem estava na moda). Além de baranga, era cafonérrima.
Olhei para o Fabiano e ele só faltava pular no decote da mulher. Eu ri. Ela saiu no 3º andar e subimos gargalhando do medo da moçoila. Os colegas da agência estavam sentadinhos pelo corredor porque alguém tinha esquecido a chave. Um deles me deu o lugar no sofá e eu sentei ao lado da nova estagiária, contando da Zinha.
Eu: Gente, a essa hora da manhã! Aquilo não era uma blusa, era um sutiã disfarçado! E de onça! Quem, a essa hora da manhã, vai usar uma estampa de onça??? Onça a essa hora??? Quem??? Nem tá na moda! Tem que ser muito cafona mesmo, viu?
Fabiano: Anna, pára! – e apontou para a estagiária.
Quando eu olhei, a menina estava... com uma saia de onça! Praticamente uma Juma Marruá.
Eu: ...
Grilos.
Eu: Ahhhhhhhhhhh... tô arrasada! – e soltei uma gargalhada.
O povo riu muito, muito com a situação, inclusive eu. Ela ficou sem graça, coitada.
16 comentários:
Hahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahahahahahaha
Dedinhos.
Vc é péssima e vai para o inferno! Ah! vai.
Mas chorei de rir agora.
beijos
Re
Sabe o que eu mais adoro nestas situações embaraçosas?? Quando conseguimos rir de nós mesmas...
Criei um blog para relatar fatos, acontecimentos, personagens e etc, coisas que aconteceram comigo ou com terceiros... Talvez você goste. O endereço é http://fatoseacasos.wordpress.com.
Aguardo sua visita!
Tenha um ótimo final de semana...
vc escreve muuuuito bem! (:
Anna,
por um acaso você é sagitariana?
Sofri por você com esses causos tragiômicos.
Tadinha...
Beijos.
Oi Dedinhos!
Obrigado pela visita!
Gostei daqui tamb�m. Tem um tra�o interessante na maneira como vc vai do pessoal para o social.
L� no Nemvem a casa � sua.
Abs.
Juan
http://nemvem-quenaotem.blogspot.com/
Vc é D+!
Comecei a ler o seu blog e não parei mais ... UFA... só vou embora por que deu meu horario... Pleno domingo e eu aki, lendo um blog de algeum que não conheco e morrendo de inveja huahuhau...(mas inveja positiva viu = D)
Sorte e sucesso pra ti!
Paula, eu sou leonina. E das bem atrapalhadas! rsrs
Anônimo(a).
Quem é vc?
Bjos.
Hahahah!Nossa!Me convenceu, está coroada a rainha dos foras!rsrsr!
Beijos e ótima semana.
Obs: Atualizei, enfim!
Hein, leia este:http://fantasticafabricadebarulho.blogspot.com/
Algo me diz que vc vai adorar!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Fantástico!
Um beijo.
hauahauahauahaua.
Você ta pior que minha amiga Elaine.
Genial.
Alias, ontem fui num churrasco.
Ai um amigo contava de uma campeonato que ele participou e que na hora de festejar o titulo ele caiu com a taça.
ai eu disse..."em vez de comemorar o tetra...ia ser tetraplegico".
Obvio que olhei pra tras e tinha uma menininha numa cadeira de rodas
silencio...grilos...
huahauahauahauahauahauaha...
adorei...eu faço dessas também...hauahauahauahauaha
bjoos
Querida, to chorando de rir =D
Obrigada pelas gargalhadas...
Beijos
uheuhaeaeaa, eu me lembro desse episodio da oncinha, eu tava lá! hehehehe, foi muito engracado!
Beijos!
Sensacional! Bom saber que não sou o único sem-noção do blogspot...
bjão e parabéns pelo blog!
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