Apesar de ter lembrado que 2ª feira estaria fazendo 4 meses de namorico, passei o dia saltitante. Bom sinal. E o ânimo melhorou ainda mais à noite, quando fui com a G. para a casa da S. Era a comemoração do apartamento novo e o reencontro para colocar as fofocas em dia. E tinha mais fofoca do que poderíamos imaginar.

As duas garrafas de pró-seco estalavam na geladeira quando S. botou o filhote no berço e começamos o tour pela casa. O apê está uma graça e quando ficar tudo pronto, será um belo lugar para viver feliz com a família.

Neném dormindo e marido dando aula, nos jogamos na poltronona com 3 lindas taças com Kir Royal na mão, belisquetes na bandeja e assuntos proibidos para menores e homens na ponta da língua. É sempre uma delícia jogar conversa fora com amigas queridas, falar o que der na telha sem a preocupação de medir palavras. A semana começou perfeita para mim. Está se refletindo até agora, graças a Deus.

Mas a parte engraçada aconteceu quando eu e a G. já tínhamos partido, meio altinhas, para casa. S., que tinha preparado a mamadeira enquanto ainda tomávamos sorvete, resolveu não acordar o moleque do sono profundo para a alimentação noturna. Na verdade, ela estava desesperada para se jogar na própria cama. Claro que isso não poderia dar certo. Às 2:55 da madrugada, ela acordou sobressaltada com o choro da criança. Levantou rápido, pegou a mamadeira, que já estava pronta, mas quando parou ao lado do berço, as bolinhas do pró-seco subiram e tudo rodou. O pai, que dormia o sono dos sóbrios, teve que ser chamado. S., aliviada, foi fazer um xixizinho antes de se entregar novamente a Morpheu, mas a tontura não passava. Resultado, no caminho para a cama tinha algo, algo existia no caminho para a cama – mas nunca saberemos do que se tratava porque S. não lembra – ela só lembra de abrir os olhinhos e ver o apoio da TV. Sim, minha amiga estava deitada no chão, debaixo do móvel. Como ela rolou até lá, é outro mistério. Aí, o pai vem correndo com o filho num braço, a mamadeira no outro e os olhos esbugalhados. Além de cuidar do bambino, ainda teve que tomar conta dela. Mas depois que o neném dormiu novamente, o pai passou a cuidar só da mãe, que por abstinência alcoólica ficou chapada com 2 garrafinhas de pró-secco.

Detalhe: ela já queria deixar outro encontro marcado para a próxima 2ª feira. Achamos mais sensato prolongar o prazo, ou corremos o risco do marido achar que somos péssimas companhias.

7 comentários:

G. disse...

hahahahahahaha
gente que loka e engraçada história........amei!!
Amei amis ainda pq eu estava lá compartilhando de tudo, ou quase tudo.......hahahahaha
bjooooo
semana q vem não pode mas daqui a 2 pooodeeeeeee

Renatinha disse...

Ah! Amigas e pró-seco.... combinam muito bem.... Mas a mamadeira no meio atrapalhou um pouco, né?
rsrsrrs
beijo
Re

Marcella Sarubi disse...

obrigada pela visita!
menina, mas se existe algo que´pega de jeito é o prosecco... sem falar na ressaquinha de prosecco. uma coisa.
beijocas

Marcos Rittner - Author disse...

As piores companhias são as melhores.
Aí se tornam as melhores companhias, e tudo piora. Mas depois melhora. ;-)

Flávia D. disse...

Adorei! Esses encontros de amigas são ótimos sempre!
bjos

IsABela araÚjo siLVA disse...

hahahaha. adorei!
marca logo a segunda rodada.

Paula disse...

Nossa, um dia eu ainda escrevo o meu super porre, depois de me recuperar da separação... Sua amiga não fez nada perto de mim...

obrigada pelas palavras de conforto e o mais fantástico é que quando venho leh visitar para agradecer, encontro um post sobre o convento da Penha, um lugar que meu pai adorava por inúmeros motivos, mas o principal é que Vitória foi o destino de sua primeira viagem, incluindo a visita ao convento.

beijos