Palavras como um Raio X
Onde tudo se vê
Tudo se mostra
Tudo preto no branco
Esfumaçado em volta
Que não se sabe onde
Começa o desejo
Onde termina o sentimento
Onde os dois se embolam
Ou se repelem
O certo é apagar a luzinha
Dependurar o negativo
Esquecer dos termos que assustam
E lembrar da nuca florida
Ganhando tantos beijos, mordidas e lambidas
Que ao invés de desbotar
Acenderam ainda mais as cores dali
Se for pra mostrar o peito desnudo
Que seja com o meu encostado no seu
Ambos modificados
Ávidos por novidades
Sob mãos curiosas e afoitas
Que preferem ler em braille
Seria melhor a radiografia
Se saliva e suor corressem da chapa
Contando a história das curvas percorridas
Dos caminhos reencontrados
Sem mapas ou bússolas de ouro
Gemidos e sussurros como únicos guias
Mais fácil ver o exame
Com olhos fechados
Com pernas entrelaçadas, confusas e certeiras
Com beijos longos, ritmados
Descompassando os corações
Com abraços sufocantes
Que revigoraram nossos corpos
Com faces vermelhas de sangue
Da mesma fonte
Que pulsava em nossos sexos
Cada marca impressa analisada
As pintas da pele, do vestido de onça
Meu ronronar no banco dianteiro
Que virou caça no espaço traseiro
Abatida a disparos do desejo
Entregando os pontos
Materializando o sonho
E delirando com a realidade
Radiografia danada
Tentou mostrar tudo preto no branco
Sem esfumaçados
Sem dissimulados
Mas fui em busca de combinar nossas cores
Que de tão cintilantes
Me tiraram os pés do chão
E os estenderam ao lado dos seus
Sem noção do racional ou sentimental
Sem receio de me mostrar
Onde tudo se vê
Tudo se mostra
Tudo preto no branco
Esfumaçado em volta
Que não se sabe onde
Começa o desejo
Onde termina o sentimento
Onde os dois se embolam
Ou se repelem
O certo é apagar a luzinha
Dependurar o negativo
Esquecer dos termos que assustam
E lembrar da nuca florida
Ganhando tantos beijos, mordidas e lambidas
Que ao invés de desbotar
Acenderam ainda mais as cores dali
Se for pra mostrar o peito desnudo
Que seja com o meu encostado no seu
Ambos modificados
Ávidos por novidades
Sob mãos curiosas e afoitas
Que preferem ler em braille
Seria melhor a radiografia
Se saliva e suor corressem da chapa
Contando a história das curvas percorridas
Dos caminhos reencontrados
Sem mapas ou bússolas de ouro
Gemidos e sussurros como únicos guias
Mais fácil ver o exame
Com olhos fechados
Com pernas entrelaçadas, confusas e certeiras
Com beijos longos, ritmados
Descompassando os corações
Com abraços sufocantes
Que revigoraram nossos corpos
Com faces vermelhas de sangue
Da mesma fonte
Que pulsava em nossos sexos
Cada marca impressa analisada
As pintas da pele, do vestido de onça
Meu ronronar no banco dianteiro
Que virou caça no espaço traseiro
Abatida a disparos do desejo
Entregando os pontos
Materializando o sonho
E delirando com a realidade
Radiografia danada
Tentou mostrar tudo preto no branco
Sem esfumaçados
Sem dissimulados
Mas fui em busca de combinar nossas cores
Que de tão cintilantes
Me tiraram os pés do chão
E os estenderam ao lado dos seus
Sem noção do racional ou sentimental
Sem receio de me mostrar
Como estas palavras
Como um Raio X
Como um Raio X
13 comentários:
E nem sempre aquilo que se mostra no raio x se esconde na penumbra. Às vezes aquilo que parece ser só é, e outras não. só parece!
Bjos!
Me parece (quase certa que é) que essa sua felicidade tem nome e sobrenome!
auhauha
bjo
Você sempre me supreende com seus textos, e esse então me deixa muito orgulhosa, sobretudo por ser um tipo de texto tão difícil de se escrever e com tantas chances de errar. Mas você foi corajosa e eu te admiro mais um pouquinho por isso. Amei o texto, as formas de traduzir sentimentos...que para mim podem ser seus, ou meus, ou de tantas pessoas que experimentam estar com alguém...pelo tempo que for. Parabéns mais uma vez!!! Sou suspeita para falar um monte de coisas porque sou fã de tudo o que escreve, mas sou chata prá caramba e por isso posso dizer que esse texto tá muito bom. Beijos. K.
Lindos pés, moça. Você deve ter tido bons momentos com esse cara. Sinto inveja dele.
Agradecendo e retribuindo a visita. Seja sempre bem vinda!
É impressão, ou o cara da foto é bem mais alto que você?
opa!bom q gostou!volte sempre,então!:D sou meio nostálgica; vira e mexe relembro uma belezoca como aquelas.ré.
p.s: onde achou o pracortarovento?
:*
entregar-se. dar-se. não é isso que tem faltado? um raio-x? feliz quem ama de verdade. \o/
Beijo. :**
Este final de semana me provou que a felicidade também pode ser um caminho. E eu aproveitei cada curva, sem medo de derrapar. Porque se for esperar pela chegada... ela pode dar voltas, e voltas e voltas.
Também gostei daqui. Li sobre suas viagens. Adoro viajar :)
Sinto saudades de lá longe...
Só pra registrar...amei! Viajei nas suas palavras, naquela emoção...O melhor de tudo é que embora a essência seja a mesma, a intensidade da entrega e as sensações são exclusivas de cada "liga"...rsrsrs...
Fiquei sem fôlego. Só alguém que sabe sentir a vida com o corpo, seria capaz de tocar as letras tão bem, assim.
Feliz que gostaste do meu cantinho, podes voltar quando quiser! Porta sempre-sempre aberta, é só achegar.
Beijo, beijo. :)
Voce me fez sentir uma lambida com letras.
ANIMAL!
tô falando do texto...
rsrsrs
bjuz
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